icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Solidariedade ajuda a acabar com solidão em manicômio

Hoje, existem medicações modernas que ajudam a dar alta ao paciente do IPF.

Publicado em 19/08/2012 às 14:00

“Já imaginou você tirar seu tempo no domingo ou na quinta-feira para visitar um grupo de pacientes que não recebem visitas?”, questiona Luzimar Firmino. Ao levantar a questão, o diretor do Instituto de Psiquiatria Forense da Paraíba (IPF) se refere a um grupo de apoio, liderado pelo comerciante Darízio Andrade que visita, regularmente, os pacientes do instituto.

Darízio conta que, em 2006, um amigo comentou que tinha um irmão interno no IPF, mas que tinha vergonha de vê-lo. “Daí dei a ideia de irmos juntos. O irmão dele me contou que se sentia só e começou a mostrar outros pacientes que não recebiam visitas.

Aquela situação me sensibilizou e eu me ofereci para ser a visita deles”, conta.

Aos poucos, tanto foram surgindo outros voluntários para apadrinhar os internos, como o grupo de pacientes foi agregando novos rostos. “Visitamos umas 15 pessoas, mas só ficam aqueles que querem conversar um pouco e refletir. Procuramos também com as famílias para que voltem a visitá-los”, diz.

Há pouco mais de um ano, Antônio Agripino e Giuseppe Francisco passaram a frequentar a sala de visitas do IPF ao lado de Darízio. “Logo no primeiro dia, percebi a carência deles. Há um que chorou, porque disse que há cinco anos não recebia um abraço. Uma pessoa com doença mental não é necessariamente violenta. Nós, a pastoral da terra, o grupo de evangélicos, todos ajudam um pouco”, comenta Agripino.

Giuseppe também se sensibiliza a cada visita e acredita que “é preciso despertar neles suas virtudes, porque seus problemas, eles já conhecem. A mudança é significativa. Quando se fala em educação do sentimento, quer dizer ajudá-los a conhecer seus limites. É momento de controlar seus impulsos e conhecer suas potencialidades”, afirma. Para ele, a sociedade costuma se eximir da responsabilidade sobre os criminosos. “Do jeito que uma mãe deixa o filho na escola para que a escola eduque, nós fazemos com os apenados”, relata.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp