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VIDA URBANA

Solo da região do Cariri pode ficar improdutivo

Processo de desertificação pode atingir mais da metade da região do Cariri, prejudicando cerca de 194 mil pessoas.

Publicado em 02/03/2012 às 6:30


Mais de 60% do solo da região do Cariri paraibano destinado ao cultivo da terra corre o risco de se tornar improdutivo nos próximos anos, o que representa uma área de mais de sete mil quilômetros quadrados. A informação é de Bartolomeu Israel de Souza, professor do Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Nesse cenário, quase 194 mil pessoas que residem nos 29 municípios que abrangem a área estão sendo prejudicadas direta e indiretamente pelo desmatamento desordenado que há décadas tem transformado a paisagem natural.

O crescimento da agropecuária, produção de lenha e do carvão vegetal são os principais vilões que atingem a Caatinga, bioma exclusivamente brasileiro, que com a ação desenfreada do solo tem contribuído para agravar o processo de desertificação, que se caracteriza como a perda da capacidade produtiva dos ecossistemas causada pela atividade humana. Como o Cariri é uma das principais regiões que tem um grande número na criação de animais e olarias, o local acaba sendo um dos mais afetados do estado.

“O Cariri tem cerca de onze mil quilômetros quadrados. Sendo que sete mil deles estão devastados e em situação de alerta por apresentarem degradação elevada. Isso corresponde a 63% de toda a área que direta ou indiretamente está prejudicando os moradores, já que os produtos produzidos no campo têm sofrido um duro golpe, o que reflete diretamente na vida das pessoas que vivem nas cidades”, explicou o especialista.

Acerca das alternativas que podem ser utilizadas para recuperar o local, o professor explicou que pelo descaso de muitos anos tudo se tornou muito caro, e que além do mais levará muito tempo para se reconstruir. “As técnicas de recuperação são caríssimas, além do grande espaço de tempo, já que para uma área da Caatinga se reflorestar leva-se cerca de 25 anos.

Existem algumas ações da Embrapa, mas é preciso que as pessoas cumpram a lei e parem de desmatar”, acrescentou.

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Jornal da Paraíba

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