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VIDA URBANA

Soltar pipa representa perigo

Soltar pipas em locais impróprios representa perigo de acidentes.

Publicado em 23/03/2012 às 6:30 | Atualizado em 01/03/2023 às 17:15


                                        
                                            Soltar pipa representa perigo

Soltar pipas em locais impróprios representa perigo de acidentes. Choques elétricos e interrupção no fornecimento de energia elétrica são os riscos. A brincadeira é praticada por muitas crianças e adolescentes nas ruas de João Pessoa. O problema é que as pipas, ou papagaios, como também são conhecidas, muitas vezes são soltas próximo aos fios da rede elétrica. O resultado pode ser visto em restos do brinquedo presos à fiação e o risco de acidentes aumenta quando os donos das pipas tentam soltá-las dos fios quando estas ficam enroscadas.

Apesar de grave, a interrupção no funcionamento da rede elétrica é apenas uma das consequências dessa brincadeira inocente, mas capaz de causar acidentes graves. Especialistas garantem que as pipas podem causar choques elétricos, curtos-circuitos, incêndios e ainda matar motociclistas e ciclistas.

O maior perigo da brincadeira está no cerol, uma espécie de mistura de cola e vidro, que é colocada nos fios das pipas.

Mesmo sendo extremamente perigoso, o produto é usado livremente por crianças e adolescentes de João Pessoa.

O major Marcelo Lins, Relações Públicas do Corpo de Bombeiros, explica que a pipa com cerol se torna uma potencial condutora de eletricidade, capaz até de matar a criança com uma descarga elétrica.

“A pipa por si só não causa nenhum curto-circuito, porque é feita de papel e madeira, que são isolantes, O problema surge quando se usa o cerol, que é feito de vidro, areia e até metal.

Nesse caso, ele se torna um condutor de eletricidade e pode dar origem a um curto-circuito, caso toque na fiação elétrica. A criança que tenta resgatar a pipa pode sofrer uma descarga e morrer”, afirma.

Em Mandacaru, as crianças fabricam pipas com cerol, livremente, nas ruas. A dona de casa Ana Lúcia de Oliveira, 42 anos, mora na rua Jornalista André Rebouças, e conta que a área sofre com constantes faltas de energia. A brincadeira também é motivo de desavenças entre os vizinhos.

“As crianças ficam nas ruas soltando pipas e sobem nos nossos muros e telhados para tentar pegar aquelas que se enrolam nos fios. Acabam quebrando as telhas. A gente reclama com as mães, mas não tem jeito. Acaba dando confusão", disse.

Além de curto-circuito, a linha do cerol pode causar acidentes fatais com motociclistas. É que a linha do brinquedo, que chega a ter mais de 20 metros de comprimento, em algumas situações chega a cruzar a rua. Ao passar por ela, o condutor da moto pode ter a garganta cortada pelo cerol, coberto de vidro.

“É preciso ter mais fiscalização para coibir esse uso”, observa Orlando Falcão, presidente do Motoclube Águia das Liberdades.

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Jornal da Paraíba

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