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VIDA URBANA

Solução para o lixo está na educação e não nas multas, aponta especialista

Professor alegou que o custo de uma equipe de fiscalização é mais caro do que medidas educativas voltadas à população.

Publicado em 09/03/2015 às 17:47

Nada de multa ou qualquer outro tipo de punição para quem joga lixo nas vias públicas ou locais proibidos como margens de rios, por exemplo. A solução para o problema do reaproveitamento do lixo e do acúmulo de produtos descartados pela população em locais indevidos é investir em educação, apontou Joácio de Araújo Morais Júnior, especialista em Engenharia Ambiental e professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em entrevista concedida à Rádio CBN, na tarde desta segunda-feira (9). A entrevista fez parte da série de reportagens 'Cidadania e Bem Comum', ´projeto de matérias integradas divulgadas nos veículos da Rede Paraíba de Comunicação.

Questionado sobre ser a favor ou contra a aplicação de multas que já são praticadas no Rio de Janeiro contra pessoas pegas no flagra descartando o lixo de forma incorreta, o professor da UFPB demonstrou ser contra a medida, por se tratar de uma saída de alto custo para os cofres públicos. Segundo Joácio, para que a medida das multas seja eficaz, é necessário a presença de policial para garantir a segurança do agente ambiental que fiscaliza a população e, em alguns casos, é preciso ainda contar com agente de trânsito. "Muito mais fácil, então, é investir o dinheiro público em medidas educativas", opinou o especialista.
Enquanto a questão do reaproveitamento e acúmulo do lixo permanece sem uma solução definitiva na nossa sociedade, Joácio sugeriu a colaboração entre os cidadãos, moradores de uma cidade com seus vizinhos, para amenizar os problemas e caminhar para um futuro sustentável. Para o especialista no assunto, se o lixo não for levado a sério pode ser um problema mais grave no futuro. "Se banalizar o problema do lixo, a gente vai morar dentro do lixo e vai achar normal isso", finalizou Joácio.
Imagem

Jornal da Paraíba

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