icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Sucatas colocam em risco a saúde da população de JP

Acúmulo de sucata, pneus e resíduos sólidos estão favorecendo a proliferação de vetores de doenças, como o mosquito da dengue, no distrito dos mecânicos.

Publicado em 07/08/2012 às 6:00


Carcaças de carros velhos e pedaços de metais que estão espalhados pela calçada estão colocando em risco a saúde e segurança física dos moradores e trabalhadores do Distrito Mecânico. A área é instalada a menos de um quilômetro do Centro de João Pessoa e que já é considerada pela Secretaria de Saúde de João Pessoa como ponto estratégico da proliferação de mosquito transmissor da dengue.

O local concentra oficinas, sucatas, borracharias e lojas de equipamentos de veículos. No entanto, devido ao acúmulo de resíduos sólidos e ferro velho, a região também reúne as condições ideais para a proliferação de mosquitos transmissores da dengue e de outras doenças.

Segundo a gerente de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde de João Pessoa, Nara Arruda, o Distrito Mecânico está na lista dos pontos da cidade que são monitorados quinzenalmente por equipes de saúde. Ao todo, são quase 500 estabelecimentos comerciais instalados na capital que são visitados e tratados pelos agentes de combate à dengue. “Durante as visitas, os agentes verificam se há água parada ou focos do mosquito. Além de aplicar larvicidas, eles também dão orientações às pessoas”, explica a gerente.

No entanto, apesar dos monitoramentos diários, é possível encontrar, na localidade, flagrantes de descuido da população.

Como a maioria dos estabelecimentos não é coberta, por toda a região é possível encontrar peças e resíduos de carros, que acumulam água. “Aqui eu sempre cuido para não ter problema com o mosquito, mas se meu vizinho não fizer isso, não adianta de nada meu esforço. Eu já tive dengue e sei como a doença é ruim”, disse o mecânico Geraldo Dantas Souza, 68 anos.

Além de contrair a doença, a população do Distrito Mecânico está exposto à insegurança no trânsito. A maioria das calçadas do Distrito Mecânico está ocupada por veículos e carcaças de carros. Os pedestres são obrigados a caminhar pelas ruas e disputar o mesmo espaço com automóveis e motocicletas, que chegam a transitar em alta velocidade.

“Isso aqui é muito errado. Os carros ficam nas calçadas e a gente tem que andar na rua, ficando sujeita a ser atropelada por um carro ou coisa assim. A prefeitura deveria fazer alguma coisa para acabar com isso”, afirmou a dona de casa Claudeci de Melo Santos.

O promotor dos Direitos do Cidadão, Valberto Lira, vai instaurar procedimento administrativo para desobstruir as calçadas do Distrito Mecânico de João Pessoa. Ele explicou que as áreas são públicas e devem permanecer livres, para permitir o acesso das pessoas. Além de colocar em risco a segurança de pedestres que precisam caminhar nas ruas, o promotor destacou que a permanência de carros e carcaças na calçada afronta os direitos de cadeirantes e portadores de necessidades especiais.

“A calçada é um espaço público e, como tal, precisa permanecer livre para ser usada por todos. A ocupação irregular infringe o Código de Postura do Município e a Lei de Acessibilidade. Por isso, vou determinar a instauração de procedimento administrativo para obrigar a prefeitura a tomar as devidas providências”, declarou.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp