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VIDA URBANA

Sudema deve emitir parecer em quinze dias

Instalação de segunda termelétrica em Campina Grande depende agora de licença concedida pela Sudema.

Publicado em 12/01/2012 às 6:30


A Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Sudema) deverá se pronunciar num prazo de 15 dias a respeito da instalação da segunda termelétrica de Campina Grande, a Unidade Lambari, que funcionará de modo complementar à usina Borborema Energética. Juntas, elas terão potencial para gerar 251 megawatts de energia elétrica, quantidade suficiente para abastecer uma cidade com cerca de 600 mil habitantes.

De acordo com a superintendente da Sudema, Tatiana Domiciano, cumprida a etapa de esclarecimento da sociedade, através da audiência pública realizada na manhã de ontem no teatro Rosil Cavalcanti, em Campina Grande, agora é a vez dos técnicos do órgãos se debruçarem sobre a viabilidade ou não de se conceder a Licença de Instalação.

“A Lambari obteve a Licença Prévia e agora está pleiteando a Licença de Instalação. Para isso, teve que realizar vários estudos de impacto ambiental. Com base nos relatórios que nos foram entregues e nos esclarecimentos feitos durante a audiência, vamos analisar os impactos. Creio que isso seja feito em até 15 dias” afirmou. A superintendente não descartou a possibilidade de que sejam exigidos estudos complementares.

Uma das entidades presentes na audiência pública foi a Associação de Proteção ao Meio Ambiente (Apam), que se posicionou contrária à instalação. O presidente da entidade, José Ednaldo Feitosa, argumenta que a energia gerada a partir da utilização de óleo derivado do petróleo tem potencial, inclusive, para interferir no clima da região próxima ao empreendimento.

O gerente administrativo e financeiro da Borborema Energética, Sérgio Cândido, esclareceu que os gases que são emitidos pela termelétrica estão em conformidade com os padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Ele disse ainda que o grupo empresarial responsável pelas duas termelétricas não vislumbra, no momento, a possibilidade de instalar uma terceira unidade, já que a rede de transmissão local não suporta uma carga de energia maior.

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Jornal da Paraíba

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