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VIDA URBANA

Sujeira é problema no Mercado Central

Para secretário a maior dificuldade do mercado central é a falta de limpeza, segundo ele feirantes são responsáveis pela sujeira.

Publicado em 27/11/2011 às 6:30


Na avaliação de Lucius Fabiani, a maior dificuldade do Mercado Central é a questão da limpeza (ou a falta dela). Ao todo são 16 agentes que limpam o local no final da feira do domingo e retornam apenas na quarta-feira. “Os feirantes precisam ter consciência de que o espaço público não é lugar de lixo, se cada um fizesse sua parte, certamente não haveria tanta reclamação”, opina. Apesar das insatisfações, o Mercado Central vem recebendo melhorias desde 2006, quando foi entregue a primeira etapa das obras.

Atualmente, outros dois mercados passam por reformas: o de Cruz das Armas e o da Torre. O de Oitizeiro também tem uma situação crítica e vai sofrer intervenções. “O maior problema é que ao lado do mercado foi montada uma feira livre, que se tornou tradicional, mas também deverá ser retirada, para organizar o local”, diz Fabiani. Dos cerca de 400 feirantes que comercializam em Oitizeiro, apenas 50 estão cadastrados pela Prefeitura. A retirada da feira é um pedido da comunidade.

De acordo com o secretário, a capital vai receber mais quatro mercados comunitários. “Vamos construir em Mangabeira, Costa e Silva, Alto do Mateus e Jardim Veneza”, revela. O mercado do Valentina, segundo Fabiani, já foi requalificado e o de Mangabeira, foi repassado do Estado à Prefeitura. “Neste, iremos fazer uma intervenção no próximo ano”, explica. “Quando assumimos, tínhamos 18 mercados públicos entregues à própria sorte”, opina. “Apesar das dificuldades, já melhorou bastante”, completa.

No mercado público do Valentina, parte dos comerciantes se diz satisfeita com a reforma realizada há quase quatro anos. “Ficou bem melhor, agora está mais organizado, limpo e o movimento melhorou bastante”, relata José Jerônimo de Souza, proprietário de um frigorífico. Ele diz que a única reivindicação é a construção da segunda parte do mercado. “Se realmente cumprirem a promessa, ficará ainda melhor”, completa.

Para Janailton Duarte, feirante há 15 anos, apesar da reforma, os problemas continuam. “Houve melhoria, isso é incontestável, mas ainda falta muito a fazer”, afirma. O comerciante reclama do financiamento obrigatório que teve de fazer para garantir um box no novo mercado. “Antes eu não pagava, hoje tenho de arcar com R$ 76 mensais. Muitas pessoas fecharam seus boxes por falta de condições financeiras”, comenta.

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Jornal da Paraíba

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