VIDA URBANA
Superproteção deve ser evitada
Preocupados com a segurança do filhos únicos, pais tendem a manter vigilância constante, privando as crianças de atividades rotineiras.
Publicado em 25/03/2012 às 6:00
A superproteção é um fator que atinge quase todo filho único. Preocupados em manter a segurança do filho, os pais tendem a mantê-los sob vigilância constante, privando as crianças de atividades rotineiras do dia a dia. Hoje com 22 anos de idade, Eloyse Pinto revela que ainda é superprotegida pela mãe e avós. Os psicólogos recomendam que exista um limite nos cuidados e proteção feitas às crianças e adolescentes.
“Superproteção é dar à criança o que ela não necessita, e as consequências são tristes. Em regras gerais, a criança mais inteligente cria um anseio premente de independência e libertação, que a conduz a caminhos desencontrados da sua real necessidade. Os menos inteligentes acabam por ficar amedrontados, não vivenciam tão fortemente a rebeldia, acomodam-se, anulam-se e seguem dependentes, inseguros e permanentemente angustiados,” explicou a psicológoca Daniele Azevedo.
Ela ainda ressaltou que as crianças precisam de elogios verdadeiros, afeto real e nunca de carinhos excessivamente pegajosos. A superproteção pode ser explicada pelo fato de alguns adultos projetarem nas crianças seus medos e anseios, principalmente o medo de perder o afeto dos entes queridos.
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