SUS disponibiliza o tratamento

Apesar de não haver tratamento para os animais, a leishmaniose tem cura quando ocorre entre as pessoas. A assistência é garantida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O paciente precisa tomar medicamentos, manter repouso e ter uma boa alimentação. O tratamento dura de 20 a 30 dias.

Apesar de também serem insetos, os transmissores da leishmaniose possuem algumas diferenças em relação ao mosquito da dengue.

Enquanto o Aedes aegypti se prolifera por meio da água, o Lutzomyia longipalpis e o Lutzomyia cruzi se multiplicam em lugar sujo, como explica o veterinário Felipe Sobral. “Esses mosquitos são muito presentes em ambientes que não têm limpeza, como galinheiros, pocilgas, locais onde há restos de comida. Como está ocorrendo muito desmatamento, esses insetos estão migrando para as cidades. Por isso, é importante que as pessoas mantenham as casas e os entornos limpos”, orientou Sobral.

Outras formas de prevenção são o uso de mosquiteiros com malha fina e de telagem de portas e janelas e de repelentes. É aconselhável também que as pessoas não permitam a permanência de animais domésticos dentro de casa.

A vacinação para que os cachorros fiquem imunes à leishmaniose já existe. No entanto, a imunização não está disponível na rede pública. Para ter acesso, o dono do animal precisa recorrer a clínicas particulares e desembolsar a quantia que varia de R$ 360,00 a R$ 400,00 para adquirir as doses.