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VIDA URBANA

Suspeito de construir prédios que desabaram na Muzema é preso

Desabamento deixou 24 mortos, entre eles membros de três famílias paraibanas.

Publicado em 19/09/2019 às 10:19 | Atualizado em 19/09/2019 às 17:21


                                        
                                            Suspeito de construir prédios que desabaram na Muzema é preso
Foto: Reprodução/GloboNews

				
					Suspeito de construir prédios que desabaram na Muzema é preso
Polícia chegou a suspeitar que Zé do Rolo tinha fugido para Paraíba (Foto: Reprodução/GloboNews). Foto: Reprodução/GloboNews

Foi preso na quarta-feira (18) em Pernambuco o principal suspeito de liderar o grupo que vendeu os imóveis que desabaram no mês de abril no Rio de Janeiro e que deixou 24 mortos, entre eles membros de três famílias paraibanas. A prisão estava decretada desde o dia 19 de abril, quando ele e mais dois suspeitos foram indiciados por homicídio doloso.

José Bezerra de Lira, conhecido como Zé do Rolo, é apontado como líder do grupo miliciano responsável por vender apartamentos dos dois prédios que caíram na Muzema, em Jacarepaguá. Ele não resistiu à prisão ao ser encontrado em um sítio de um dono de um posto de gasolina, em Afogados da Ingazeira, no Sertão de Pernambuco, região onde nasceu. 

Zé do Rolo disse à polícia que estava fugindo por medo de represálias da milícia à qual era ligado no Rio. Com ele, foram apreendidos duas espingardas e munições. Por conta de questões burocráticas, a polícia do Rio de Janeiro ainda não sabe quando ele vai ser transferido para o estado.

Desde a época do acidente a polícia monitorava a região onde o suspeito tem, inclusive, imóvel. Uma operação no início de maio cumpriu mandados inclusive na Paraíba. De acordo com a investigação,já havia suspeita dele ter fugido para o Nordeste e a polícia suspeitou que ele teria voltado para a Paraíba, onde tem parentes morando.

Construções irregulares

A Muzema é uma área controlada por milícias que promovem a construção irregular e ilegal de imóveis em áreas ambientais, sem nenhuma autorização da prefeitura nem engenheiro responsável. O solo na região é arenoso e os dois prédios desabaram no início da manhã do dia 12 de abril, poucos dias depois que uma chuva muito forte atingiu a cidade. Segundo a Prefeitura do Rio, os imóveis eram construções irregulares e chegaram a ser interditados duas vezes antes de irem abaixo.

Paraibanos entre mortos

A tragédia da Muzema deixou 24 pessoas mortas. A última foi a paraibana Adilma Rodrigues, de 35 anos, que morreu no hospital. O marido dela, o também paraibano Cláudio Rodrigues, foi a primeira vítima identificada entre os que foram retirados dos escombros.

Ana Carla Batista, de 30 anos, natural de Cacimba de Dentro, o marido e os dois filhos pequenos também morreram no desabamento.

Além das famílias de Adilma e de Ana Carla, outras duas famílias paraibanas estão entre dentre as que perderam membros na tragédia. Morreram no desastre as paraibanas Ana Paula Rodrigues, de 37 anos, natural de de São Sebastião da Lagoa de Roça, no agreste paraibano, que estava grávida de quatro meses, do terceiro filho; e Ana Flávia Pereira, de 36 anos. Natural de Riachão do Poço, ela estava junto ao filho, Fábio, que tinha 3 anos e já nasceu no Rio de Janeiro.

Imagem

Aline Oliveira

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