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VIDA URBANA

Suspeito de estuprar cinco crianças em Boqueirão é indiciado

Inicialmente, o investigado havia informado ser pastor de uma igreja evangélica, mas na verdade ele trabalhava apenas como caseiro da igreja.

Publicado em 01/10/2014 às 14:02

A Polícia Civil confirmou, nesta quarta-feira (1º), que indiciou o homem suspeito de estuprar cinco crianças na cidade de Boqueirão, Agreste do Estado. O delegado Cícero Pereira, responsável pelo caso, disse que as investigações confirmaram as denúncias de estupro e posse ilegal de arma. De acordo com o delegado, o indiciamento ocorreu com base na materialização dos crimes, apesar dos resultados dos exames periciais nas vítimas ainda não terem sido divulgados.

A denúncia confirmada pela polícia era de que cinco meninas, sendo três delas filhas do suspeito e as outras duas vizinhas, tinham sido estupradas. O homem foi preso preventivamente há cerca de 20 dias por posse ilegal de arma de fogo. Segundo a polícia, na casa do suspeito foram encontradas duas espingardas. Nesta quarta-feira, o Conselho Tutelar de Boqueirão informou que o homem havia sido transferido da cadeia pública da cidade, fato que não foi confirmado pelo delegado do caso, que comentou que não tinha conhecimento da transferência.

Inicialmente, o investigado havia informado ser pastor de uma igreja evangélica, mas na verdade ele trabalhava apenas como caseiro da igreja, fazendo manutenção predial no local. “Ele não execercia nenhuma função de pastor, mas cuidava dos ajustes e reformas do templo. No depoimento, negou as acusações, mas sabemos que ele já tinha respondido por crime anteriormente. Não sabemos por qual crime, pois o processo anterior foi extinto após prescrever, mas não era a primeira vez que era alvo de inquérito policial”, ressaltou Pereira.

Ainda de acordo com o delegado, todas as cinco vítimas foram ouvidas. Ele contou que as meninas relataram que sofriam ameaças de morte por parte do indiciado para que não contassem os abusos a ninguém. “As meninas eram ameaçadas de morte. Segundo elas, o suspeito ameaçava matar familiares caso elas comentassem com alguma pessoa”, ressaltou.

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Jornal da Paraíba

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