VIDA URBANA
Suspeitos de assassinato de comerciante na Empasa são identificados pela Polícia
Polícia Civil não descarta envolvimento de outras pessoas no caso.
Publicado em 17/08/2017 às 14:51
Os suspeitos apontados como responsáveis pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte) ao comerciante Josenilton Balduíno de Brito, de 47 anos, na última terça-feira (15) na sede Empresa Paraibana de Abastecimento e Serviços Agrícolas (Empasa) em Campina Grande tiveram suas identidades reveladas pela Polícia Civil nesta quinta-feira (17).
A identificação dos suspeitos foi realizada pela Polícia Civil após o trabalho de análise das imagens do circuito interno de segurança da Empasa, que registrou toda a ação. Os responsáveis pelo crime são: Edvaldo da Silva Lopes, de 22 anos e Pedro Júnior Moreira, de 19 anos.
Segundo o delegado de Roubos e Furtos de Campina Grande, Cristiano Santana, o trabalho de investigação permanece em andamento, uma vez que os suspeitos ainda não foram localizados. “Estamos trabalhando desde o primeiro momento do registro do caso, a identificação dos envolvidos foi realizada e buscaremos agora a prisão dos envolvidos”, disse.
O comerciante assassinado era natural do município de Junco do Seridó e estava em Campina Grande para comprar mercadorias. Ele viajava para pegar produtos na Empasa toda semana.
Durante o assalto, a vítima resistiu e não passou o dinheiro pedido pelos suspeitos e começou a brigar com os assaltantes. Ele ainda conseguiu dar um murro no rosto de um dos bandidos, mas logo em seguida levou um tiro na cabeça.
Investigação
Em relação à investigação, o delegado confirmou que os suspeitos tinham informações sobre o horário de chegada da vítima no local e que este deve ser um dos pontos buscados pela Polícia para esclarecer o crime. “A polícia já tem a informação que os envolvidos no crime tinham conhecimento sobre horário de chegada da vítima e isso não descarta a possibilidade de envolvimento de outras pessoas. A investigação vai buscar esclarecer todas as dúvidas e evidentemente prender os responsáveis”, concluiu Cristiano Santana.
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