VIDA URBANA
Tarifa de ônibus em João Pessoa sobe para R$ 2,45 na segunda-feira
Prefeito Luciano Cartaxo fixou reajuste de R$ 2,45 no valor das passagens, empresas pediam R$ 2, 62; último reajuste foi em julho do ano passado.
Publicado em 06/02/2015 às 21:28
O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, homologou na noite desta sexta-feira (6) o valor de R$ 2,45 para a tarifa de transporte nos ônibus coletivos de João Pessoa. O novo preço das passagens passa a valer a zero hora da próxima segunda-feira (9). A passagem que custava R$ 2, 35 terá um aumento de R$ 0, 10 centavos. As empresas de transporte coletivo da capital pediram um reajuste de R$ 2,62.
Segundo o prefeito de João Pessoa, o reajuste autorizado ficou em 4,25%, sendo o menor percentual concedido entre todas as capitais do país. O valor também é inferior ao estipulado pelo Conselho de Mobilidade Urbana de João Pessoa, que, após analisar as planilhas apresentadas pelos empresários, na tarde desta sexta-feira, sugeriu o aumento das tarifas de ônibus para R$ 2,52.
O Conselho Municipal de Mobilidade de João Pessoa se reuniu na sede da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) e aprovou o reajuste das passagens de ônibus coletivos da capital de R$ 2,35 para R$ 2,52. O aumento de R$ 0,17 centavos no valor da tarifa foi justificado pela alta no preço dos combustíveis. O último reajuste na tarifa foi feito em julho de 2014.
Para solicitar o reajuste, em João Pessoa, as empresas de transporte coletivo fizeram constar na planilha técnica o aumento do salário mínimo (motoristas, cobradores, fiscais e despachantes), custos dos equipamentos, material (pneus, lubrificantes, rodagem, manutenção e peças), o aumento do combustível (óleo diesel) e o dissídio da classe dos trabalhadores previsto para junho.
A proposta da Associação de Empresas de Transportes Coletivos Urbanos de João Pessoa (AETC-JP) foi de aumentar o valor para R$ 2,62, mas o conselho aprovou um valor R$ 0,10 menor. Para o presidente da AETC-JP, Mário Tourinho, o resultado foi recebido com 'frustração' devido ao desequilíbrio nos custos das empresas.
"Analisamos o resultado da reunião com uma certa frustração, nós não sabemos como a planilha da Semob chega a um resultado desses, porque os nossos números são diferentes", disse. "Nós nos disponibilizamos a fazer toda a apresentação de documentos necessários desde notas fiscais a folhas de pagamento para caracterizar a realidade da planilha, e a nossa [proposta] deu R$ 2,62. Como justificar que João Pessoa tenha uma tarifa tão só de R$ 2,52 quando em Maceió, por exemplo, a tarifa é de R$ 2,75?", disse Mário Tourinho.
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