VIDA URBANA
Taxistas de Campina Grande querem reajuste de até 25% na bandeirada
Sindicato da categoria oficializou ontem o reajuste ao Conselho Municipal de Transporte e Trânsito.
Publicado em 21/01/2016 às 8:16
Sem definição sobre o reajuste da tarifa de ônibus na cidade, a reunião extraordinária do Conselho Municipal de Transporte Público de Campina Grande (Comutp) serviu para que o Sindicato dos Taxistas do município oficializasse o pedido de reajusta da tarifa. Alegando aumento dos insumos, os taxistas querem alta de 11,1% da bandeirada, 14,2% da bandeira um, 25% da bandeira dois e 13,6% da hora parada.
Se a proposta for aprovada pelo Conselho e homologada pelo prefeito Romero Rodrigues, a bandeirada subirá de R$ 4,50 para R$ 5, a bandeira um passará de R$ 3,50 para R$ 4 e a bandeira dois de R$ 4 para R$ 5. Já a hora parada seria reajusta de R$ 22 para R$ 25. “Infelizmente, tivemos que solicitar o aumento. A gente não gosta disso, mas não temos como segurar os valores. Se aumentou o combustível, o preço do pneu e outros insumos do carro, precisamos cobrar mais para manter o carro em ordem e trabalhar”, argumentou o presidente do sindicato José Domingos ao destacar que os taxistas já absorveram quatro reajustes de combustível sem repassar os custos aos usuários.
O último aumento da tarifa foi aprovado em fevereiro do ano passado, quando a bandeirada e as duas taxas de quilometragem (bandeira um e dois) tiveram reajuste de 50 centavos cada uma. Naquela ocasião, não houve reajuste da hora parada.
TARIFA DE ÔNIBUS
Já sobre o reajuste da tarifa de ônibus, o debate não avançou na reunião do Conselho. A STTP e os demais conselheiros atenderam ao pedido do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Campina Grande (Sitrans) para que se elabore uma planilha de gastos e apresente uma proposta para o novo valor da tarifa. Na ocasião, foi estabelecido um prazo de 48 horas para que o documento seja entregue. A próxima reunião está marcada para o dia 28.
De um lado, o sindicato diz que a queda do número de passageiros e o aumento dos insumos provocaram um desequilíbrio financeiro no sistema, o que demanda o reajuste da passagem, atualmente custando R$ 2,55. Nos cálculos do Sitrans, a tarifa ideal deveria ser de R$ 3. Já para cobrir apenas a inflação, o valor necessário seria R$ 2,80, o que não significa, segundo o diretor institucional do Sindicato, Anchieta Bernardino, que serão essas as propostas a serem apresentadas ao conselho nos próximos dias.
Já a STTP se manifestou contra o reajuste. O superintende da autarquia, Félix Neto, argumenta que o momento não é adequado para se gerar um novo impacto no bolso do consumidor.
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