VIDA URBANA
Técnica pode ajudar família na despedida
Método engloba trabalho de recuperação facial, que traz as feições de como a pessoa era quando estava viva.
Publicado em 28/10/2012 às 8:00
A tanatopraxia é uma moderna técnica para o tratamento de cadáveres utilizada principalmente nos países anglo-saxônicos e já começa a difundir-se no Brasil. Com o método é possível conservar e higienizar o corpo, possivelmente até 30 dias, com a injeção de um líquido conservante feito à base de formol. Além disso está dentro da técnica os trabalhos de reconstituição facial, que trazem as feições de como a pessoa era conhecida em vida. “O falecido fica com a aparência de quem está dormindo”, explica a coordenadora Josefa de Souza, da Central de Velórios A Viagem.
O tanatopraxista tem formação técnica através de cursos oferecidos por faculdades de ciências médicas registradas pelo Ministério da Educação. O profissional chega a adquirir conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia. Ele entra em contato com a família para fazer a melhor preparação do corpo, de forma a diminuir o trauma causado com a ruptura da morte.
O cliente Rinaldo Oliveira, da casa funerária Digna, em Campina Grande, afirma que aprovou o método aplicado quando o pai dele, Manuel de Oliveira, faleceu há quatro anos. “Ele sofreu um infarto e por causa disso a sua pele ficou bastante roxa. Após aplicado o procedimento, durante o velório ele estava com o mesmo aspecto que tinha em vida”, explica Rinaldo Oliveira.
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