Telecentro atende estudantes em CG

Levar a inclusão digital para crianças carentes é a meta de alguns dos principais projetos socioeducativos promovidos em Campina Grande. A Prefeitura Municipal (PMCG) e a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) veem nos Telecentros o ‘carro-chefe’ deste tipo de programas sociais, que tem como objetivo oferecer a acessibilidade da informática voltada para o âmbito escolar.

Com 31 Telecentros construídos, a PMCG dá acesso à informática para cerca de quatro mil crianças carentes por mês. São mais de uma centena de computadores espalhados em 22 escolas municipais, um Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), seis Sociedades Amigas do Bairro (SABs), um na Feira das Malvinas e um na Casa Brasil de Campina Grande. “O objetivo é oferecer cursos formais e dar acesso a pesquisas escolares através da informática, oferecendo formação digital e internet livre para que as pessoas carentes possam se conectar com o mundo”, explica o secretário municipal de Ciência e Tecnologia, Emir Candeia.

Já a UEPB deu início este ano ao seu primeiro Telecentro, que funciona no Departamento de Informática, em Bodocongó. A primeira turma atende a 40 crianças que pertencem à escolinha de futebol do Departamento de Educação Física, formada em sua grande maioria por moradores da Vila dos Teimosos. “A meta da inclusão digital não é só fazer a criança aprender a usar o computador e apertar teclas. Elas são também orientadas em como usar o computador para melhorar o rendimento escolar e aprender sobre o mundo”, afirma a coordenadora do projeto, Lúcia Serafim. (Com informações de Taiguara Rangel)