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VIDA URBANA

Terapia espírita é opção para enfrentar doenças

Terapia é usada em casos em que a medicina convencional não consegue chegar.

Publicado em 28/10/2012 às 8:00


Transmissão de energia entre corpos, água fluidificada, terapia da proximidade das mãos e cirurgia à distância. Para muitas pessoas estas palavras não significam muita coisa, mas para outras são a cura de problemas espirituais e físicos através das terapias espíritas, que oferecem alternativas para tratamento de saúde onde, em muitos casos, a medicina convencional não pode chegar.

A doutrina espírita, que aponta, entre outros, o caminho de não apenas curar os corpos, mas sim de salvar a alma, tem levado cada vez mais pessoas a procurarem as casas espíritas como opção para o enfrentamento dos males da saúde, mesmo sem dispensar o tratamento médico material.

Como explica Carlos Roberto, médico anestesista e presidente da Associação Médica Espírita de Campina Grande (Amec), apesar de na Paraíba não existir um hospital espírita, a terapia espiritual, que não deve ser cobrada por quem a exerce, pode ser a cura para doenças que não são restritas apenas ao corpo.

“Em muitos casos nós recomendamos a terapia complementar, que consiste na prece, no passe, que é o que chamamos de imposição das mãos, no uso da água fluidificada, na reforma íntima que leva à educação do espírito para o tratamento de males da saúde que estão relacionados diretamente ao espírito.

Não é que nós dispensamos a medicina oficial, nós utilizamos dessa alternativa como assistência mediúnica para as pessoas que estejam enfrentando vários tipos de problemas”, explicou Roberto.

Ao mesmo tempo, o espírita enumera alguns critérios que devem ser seguidos para que esta prática não seja realizada de forma desvirtuada. “Tudo é preciso ser feito por alguém que tenha conhecimento, é preciso fazer um diagnóstico correto, não é autorizado o uso de objetos cortantes e, principalmente, não se pode cobrar nada. Por isso que em muitos casos aparece o charlatanismo”, explicou Carlos Roberto.

De acordo com médico e presidente da Amec, existem vários estudos e testemunhos que demonstram a eficácia das terapias espíritas, entretanto, estes são elementos que ainda não são aceitos pela medicina convencional. É o que confirmou o representante do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), Roberto Magliano, alegando que não há evidência científica nenhuma que coloque essas práticas como alternativa para pacientes que enfrentam problemas de saúde.

“A medicina não pode concordar com isso e nós médicos não recomendamos esse tipo de tratamento a nenhum paciente. É claro que a fé por si só pode agir no organismo de qualquer pessoa, e que vai contribuir para o bem estar do paciente. Mas, não há qualquer comprovação científica que demonstre que sem um corte, ou sem uma prática técnica, uma doença seja curada”, argumentou o médico.

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Jornal da Paraíba

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