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VIDA URBANA

Terceirizados param e Restaurante Universitário fica sem funcionar

Por conta da interrupção do serviço, cerca de duas mil refeições deixaram de ser servidas.

Publicado em 20/05/2015 às 8:00 | Atualizado em 09/02/2024 às 16:49

Os estudantes que dependem do Restaurante Universitário (RU) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) para se alimentar ficaram sem almoço na tarde de ontem, no campus de Campina Grande, devido à paralisação dos prestadores de serviço da instituição, que cobram o pagamento dos salários atrasados há dois meses. Segundo o Sindicato dos Prestadores de Serviço de Campina Grande, cerca de 150 trabalhadores aderiram à paralisação, dentre eles funcionários do RU, porteiros e auxiliares de limpeza. Por conta da interrupção do serviço, cerca de duas mil refeições deixaram de ser servidas.

“Nós já havíamos enviado um ofício para a reitoria na semana passada cobrando o pagamento dos salários atrasados há 2 meses, mas não recebemos nenhuma resposta. Por essa razão, fizemos essa paralisação de advertência para cobrar uma posição do reitor”, esclareceu o presidente do sindicato, Alexandre Pereira, ao informar que hoje as atividades voltarão ao normal. Apesar disso, ele salientou que, caso o problema não seja resolvido, novas paralisações podem ocorrer.

Já o reitor da UFCG, Edilson Amorim, confirmou a existência do débito, mas informou que ainda na tarde de ontem a instituição efetuou o pagamento referente ao mês de março. “Fechamos os pagamentos de março ontem, faltando quitar agora apenas o mês de abril, o que deve ocorrer até a próxima semana”, justificou o reitor.

Apesar do débito, o reitor disse que vai cobrar explicações das empresas responsáveis pela contratação direta desses prestadores de serviço, pois, segundo ele, o contrato determina que a empresa deve arcar com o pagamento dos funcionários, mesmo sem os repasses da UFCG, pelo período de três meses.

“As empresas têm que pagar os três primeiros meses, mesmo que haja um atraso no repasse da universidade. Por isso, vamos nos reunir com as empresas que nos prestam serviço para debater a questão”, acrescentou Edilson Amorim. O sindicalista ressaltou que o pagamento efetuado mensalmente às empresas não está em dia porque o envio de recursos do governo federal também está ocorrendo com atraso.

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Jornal da Paraíba

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