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VIDA URBANA

Teste de HIV tem acompanhamento psicológico

Atendimento é feito antes e após o teste e todos os esclarecimentos são repassados.

Publicado em 19/08/2012 às 18:00

Receber o diagnóstico positivo de Aids é um impacto na vida de qualquer pessoa. Para uma criança ou adolescente, a situação é ainda mais delicada. A psicóloga Isabel Alencar Ruffo, do Serviço de Atendimento Especializado (SAE), do Hospital Clementino Fraga, disse que são poucos os casos de atendimento a adolescentes. “Há mais casos de crianças, por conta da transmissão vertical”, declarou. A Aids em adolescentes, segundo a psicóloga, está associada – na maioria das vezes – ao consumo de drogas e sexo sem proteção.

Segundo Isabel, o trabalho dos profissionais do setor consiste em atendimento pré e pós teste. Mesmo que alguém chegue com um teste positivo de Aids, outro é realizado para confirmar o resultado. “Ao passar um diagnóstico da doença para um adolescente, presto os esclarecimentos necessários, informando que a Aids em si não mata, apesar de há alguns anos ter sido considerada uma sentença de morte”, frisou.

Na conversa, Isabel explica que o avanço da Medicina permite que o portador do vírus HIV viva por muitos anos e bem melhor que antes. “Há pessoas que convivem com vírus há 20 anos, mas levam uma vida praticamente normal”, declarou. A questão da aceitação é fundamental para o sucesso do tratamento.

“Durante a conversa eu deixo claro a responsabilidade que esse adolescente precisa ter e pergunto se ele acha que deve contar para alguém, é um direito dele ficar em silêncio ou revelar”, afirmou a psicóloga. Em relação às crianças, Isabel disse que geralmente elas nunca sabem da doença.

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Jornal da Paraíba

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