VIDA URBANA
Testes para tuberculose aumentam
Em 2014, já foram detectados 80 casos de tuberculose, sendo 67 o número de novos casos; no ano passado foram 146 novos casos.
Publicado em 16/07/2014 às 6:00 | Atualizado em 06/02/2024 às 16:56
Durante o inverno o número de pessoas que realizam teste para detectar tuberculose aumenta em Campina Grande, segundo informações da Coordenação de Controle da Hanseníase e Tuberculose, da Diretoria de Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde. São nos períodos de frio que o número de testes aumenta para até 500 mensal, em comparação a meses mais quentes, quando são realizados cerca de 100 testes.
Dessas 500 pessoas, pelo menos 20% são detectadas com a doença.
Em 2014, já foram detectados 80 casos de tuberculose, sendo 67 o número de novos casos. No ano passado foram diagnosticados e notificados 146 novos casos de tuberculose no município e um óbito em decorrência da doença no mesmo período. Também durante o ano passado foram realizadas 2.683 baciloscopias, teste usado para diagnosticar a tuberculose. Segundo a técnica de Laboratório da Vigilância em Saúde, Elenice Ribeiro, o paciente é encaminhado pelo médico, no caso do serviço público, das unidades básicas de saúde, ao serviço de referência, onde é feito o teste.
“O médico solicita a realização do teste usado para diagnosticar a tuberculose (basciloscopia) e se o paciente for detectado com a doença o tratamento deve ser iniciado imediatamente”, informou. Ela explicou que no serviço de referência também é feita a entrega dos medicamentos diretamente aos portadores cadastrados de tuberculose, assim como de hanseníase, bem como a distribuição da medicação para os postos de saúde da rede de atenção básica nas localidades onde há pacientes em tratamento para uma das duas doenças.
A tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa causada por uma bactéria, que pode acometer vários órgãos diferentes, sendo a tuberculose pulmonar sua principal forma. Em Campina Grande o serviço está funcionando há pouco mais de um mês na avenida Rio Branco, nº 584, no bairro da Prata, no prédio onde funcionava o Capsinho. Conforme a gerente de Vigilância Epidemiológica do município, Verônica Santos, o serviço funcionou dois meses no Centro de Saúde Francisco Pinto, no Centro da cidade, mas como não havia salas suficientes para o atendimento, o serviço foi transferido para o novo local, ao lado do Serviço Municipal de Saúde.
Comentários