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VIDA URBANA

TFD beneficia 794 pacientes da PB

Programa visa garantir através do Sistema Único de Saúde (SUS) tratamento médico aos usuários portadores de doenças não tratáveis em seu município de origem.

Publicado em 23/10/2011 às 6:30

O motorista Magnaldo Farias Xavier, de 42 anos, sofreu um grave acidente de moto em 2009. Ele teve uma séria lesão do plexo braquial, que é um conjunto de nervos situados no pescoço e axila, responsáveis pelo movimento do ombro e pela flexão do cotovelo.

Magnaldo perdeu o movimento do braço esquerdo e apenas uma cirurgia complexa, seria capaz de recuperar no máximo 60% dos movimentos.

Porém, existiam dois obstáculos para a realização do tratamento: o primeiro deles era o valor do procedimento cirúrgico, estimado em R$ 28 mil; e o segundo é que o procedimento não é realizado em Campina Grande, devido à alta complexidade.

Depois de consultar vários médicos sem sucesso, Magnaldo foi orientado a procurar o Tratamento Fora de Domicílio (TFD) da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Em outubro de 2010, o motorista conseguiu ser operado através do programa no Hospital Sarah, em Brasília, que é referência no tratamento de problemas ortopédicos.

Ainda pouco conhecido pela população do Estado, o programa TFD visa garantir através do Sistema Único de Saúde (SUS) tratamento médico aos usuários portadores de doenças não tratáveis em seu município de origem, devido à falta de condições técnicas, como era o caso de Magnaldo.

Segundo Wilma Capena, coordenadora do TFD, o programa atendeu só este ano, até setembro, 794 paraibanos.

“Oferecemos ao paciente o tratamento completo, além de passagens de ida e volta, ajuda de custo para alimentação e hospedagem enquanto durar o tratamento”, explicou. Em grande parte dos casos, quando comprovada a necessidade, o paciente também tem direito a um acompanhante, que também recebe ajuda de custo para a viagem.

Os procedimentos realizados pelo TFD são aqueles de alta complexidade, desde que constem na tabela SUS nas especialidades de neurologia, cirurgia de epilepsia, cardiologia, ortopedia e nos casos malignos de oncologia.

De acordo com Wilma, a maior demanda, entre os paraibanos que procuram o serviço, são os casos de transplante.

Na maioria das vezes, os pacientes são encaminhados para São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Fortaleza, Recife e Curitiba. No entanto, o interessado só tem direito de realizar o tratamento fora do Estado se o procedimento não existe em seu Estado de origem.

Wilma explica que o tratamento é por tempo indeterminado, já que o paciente fica sendo acompanhado pela equipe médica até receber alta hospitalar. “Já fui três vezes à Brasília e ainda tenho outras consultas agendadas, pois o meu caso é considerado raro e é acompanhado de perto pela equipe médica”, contou o motorista, que já conseguiu recuperar parte dos movimentos e diz que sem o programa não teria condições de pagar os procedimentos.

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Jornal da Paraíba

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