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VIDA URBANA

TJ espera realizar 800 audiências até 6ª feira

Tribunal de Justiça realiza mutirão em Campina Grande pra agilizar processos relativos ao recebimento do seguro DPVat.

Publicado em 20/11/2012 às 6:00


Com cerca de mil processos nos últimos 5 anos em Campina Grande, por pessoas que estão esperando receber o seguro por Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVat), foi iniciado ontem, no BNB Clube, um mutirão de seguros promovido pelo Tribunal de Justiça (TJ). Mutirão vai até a próxima sexta-feira.

A intenção é realizar pelo menos 800 audiências de conciliação para que vítimas de acidentes ou seus familiares recebam os valores correspondentes às coberturas por morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médico-hospitalares comprovadas.

Um exemplo é a família de José Tadeu Saldanha, que morreu vítima de um acidente de moto na Alça Sudoeste, em Campina Grande. Segundo o encanador Josiel Barbosa da Silva, 31 anos, o processo de seguro do seu sogro está parado há mais de quatro anos. “Demos entrada com o pedido do seguro, mas até agora o processo não foi julgado”, contou.

Este é um dos centenas de casos que um dos coordenadores do mutirão, o juiz Fábio Leandro, espera que seja solucionado nessa ação. Com 15 bancas de conciliação formadas, quatro médicos peritos à disposição e dezenas de profissionais do TJ, ele espera que o resultado final seja tão proveitoso como os outros já realizados este ano. “Temos uma média de 80% de processos finalizados com esses mutirões e em Campina Grande esperamos que não seja diferente”, projetou o jurista.

Como o valor do seguro pode variar de acordo com cada processo, R$ 13.500,00 de indenização por morte e invalidez permanente e R$ 2.700,00 de reembolso para despesas médico-hospitalares, Fábio Leandro aposta no entendimento entre as partes para que o assegurado saia satisfeito com o acordo firmado. “A nossa maior preocupação é que quem fez o pedido do seguro saia satisfeito. Nós temos médicos peritos para as avaliações, uma grande equipe que estará trabalhando para que o máximo de pessoas possam ser atendidas”, acrescentou o juiz.

Já para Marcelo Davoli, diretor jurídico da Seguradora Líder DPVat, o acúmulo de processos não interessa a nenhuma das partes e a conciliação é um passo importante para que os beneficiários possam receber os valores devidos. “Muitas pessoas precisam dos recursos para as despesas após os acidentes. Temos nos empenhado para que o dinheiro seja liberado em no máximo 30 dias. O próprio acidentado ou herdeiro pode dar entrada no pedido de indenização e reembolso, não sendo necessário o auxílio de intermediários”, explicou.

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Jornal da Paraíba

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