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VIDA URBANA

TPM ainda aflige as mulheres

Irritabilidade, impaciência e cólica são alguns dos sintomas da TPM

Publicado em 17/02/2013 às 8:00

Todo mês é a mesma coisa. Cerca de 15 dias antes da menstruação chegar, a manicure Wanderleya Lima começa a sentir os incômodos da tão temida Tensão Pré-Menstrual (TPM).

Irritabilidade, impaciência e cólica são alguns dos sintomas relatados por Wanderleya.

“Enquanto estou atendendo minhas clientes costumo conversar bastante com elas, mas quando estou na TPM nem abro a boca para evitar ser indelicada, pois qualquer coisa me irrita”, declara a manicure, que confessou já ter faltado dia de trabalho por conta das cólicas pré-menstruais e da enxaqueca. Wanderleya diz ainda que foi normalmente compreendida pela patroa, que também sofre de TPM como muitas mulheres.

As duas são apenas exemplos do universo de mulheres que padecem dessa patologia chamada Síndrome Disfórica Pré-Menstrual, que teve a denominação 'Tensão Pré-Menstrual', há cerca de 80 anos, e assim se mantém conhecida até os dias atuais.

No entanto, como explica o ginecologista membro da Associação de Ginecologia da Paraíba e representante do Estado na Sociedade Brasileira de Ginecologia, Geraldez Tomaz, há aproximadamente 60 anos a nomenclatura mudou novamente e passou a ser Síndrome Pré-Menstrual (SPM).

De acordo com Geraldez Tomaz, mais de 300 sintomas já foram obtidos durante consultas com pacientes. “Mostramos a complexidade desta síndrome que tem sintomas físicos e psicoafetivos ou psicológicos. Ela envolve ainda sintomas neuroendócrinos ou hormonais, principalmente na segunda fase do ciclo menstrual, onde a progesterona predomina”, afirma.

Segundo o ginecologista, não há uma classificação objetiva para esta patologia, mas afirma que há problemas disfóricos, como ansiedade, irritabilidade, estresse, tensão, instabilidade emocional e choro, podendo chegar à depressão. “Da mesma forma, na outra ponta, dizemos que existem os problemas disfuncionais, que leva à diminuição da eficiência, tendência a acidentes, afastamento do convívio social com amigos e parentes, além de distúrbios da coordenação motora e sintomas físicos como algias (dores) no baixo ventre, coluna ou lombalgia”, detalha.

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Jornal da Paraíba

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