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VIDA URBANA

Transferência sem solução

Sem acordo com a Secretaria de Saúde de Campina Grande, FAP mantém leitos pediátricos até 2 de junho.

Publicado em 13/05/2015 às 6:00 | Atualizado em 09/02/2024 às 17:13

A transferência dos 22 leitos do setor de Pediatria do Hospital da FAP para a administração da Secretaria de Saúde de Campina Grande ganhou um novo capítulo. Apesar das discussões realizadas na manhã de ontem no Ministério Público da Paraíba (MPPB), as partes não chegaram a um acordo, e o serviço continuará disponível no hospital, pelo menos até 2 de junho, data do próximo encontro, que definirá onde o atendimento será mantido na cidade.

De acordo com o promotor das Fundações, Lúcio Mendes, até o próximo encontro a direção da FAP e a Secretaria de Saúde deverão decidir qual o melhor caminho para a manutenção do serviço de Pediatria em Campina Grande, já que o fechamento dos leitos não está em discussão, e sim onde o serviço será oferecido, se ainda na Fundação, ou no Hospital da Criança e do Adolescente, administrado pela Prefeitura. “Nós ouvimos todos os lados e deliberamos que agora eles entrem em um entendimento. Esse é o papel do Ministério Público. Existem muitas propostas e as duas partes precisam encontrar uma saída”, disse o promotor.

Uma das propostas apresentadas para que o setor de atendimento infantil na FAP seja mantido pela Fundação foi o repasse de R$ 50 mil por mês por parte da Secretaria de Saúde para que o déficit de recursos apresentados pela direção da instituição seja sanado com esse aporte financeiro. Foi o que apresentou Luzia Pinto, secretária de Saúde, afirmando que já tem autorização do prefeito Romero Rodrigues para que essa ajuda seja confirmada o mais rápido possível.

“Nós entendemos que a tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) paga um valor muito baixo. Existem consultas ao preço de R$ 10,00, mas é preciso entender também que hoje o Hospital da Criança e Adolescente não tem condições físicas e nem autorização do Ministério da Saúde para receber os 22 leitos vindos da FAP. Além do que se essa transferência acontecer, nós iremos perder a UTI neonatal que existe na FAP, já que para ela funcionar em outro local é preciso um credenciamento”, argumentou Luzia Pinto.

O presidente da FAP, Helder Macedo, disse que caso a transferência não aconteça, a Fundação corre sérios riscos de ser fechada em pouco tempo, já que existe uma necessidade urgente da ampliação da Oncologia no hospital, uma vez que são muitos os processos que apontam a necessidade do cumprimento da lei que obriga a unidade médica a iniciar o tratamento em pacientes no máximo em 30 dias após o diagnóstico.

O médico Eduardo Lira, representante do Sindicato dos Médicos da Paraíba, afirmou durante a reunião que caso os leitos deixem de ser instalados na FAP, é possível que outras unidades acabem tomando a mesma decisão e o serviço de Pediatria seja prejudicado no município. (Givaldo Cavalcanti)

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Jornal da Paraíba

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