icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Transposição do São Francisco está paralisada na PB

Das 16 áreas em todo o NE, sete estão paradas, inclusive as pertencentes ao eixo que inclui a Paraíba.

Publicado em 14/08/2012 às 6:00

Orçada em R$ 8,2 bilhões, a obra de transposição das águas do rio São Francisco pretende em até 2025 beneficiar cerca de 2,5 milhões de paraibanos distribuídos em 127 municípios. Contudo, praticamente a metade dos lotes de execução de obras estão paralisados, inclusive os localizados no Estado, o que tem provocado o atraso na conclusão dos trechos.

Das 16 áreas em todo o Nordeste, sete estão em inatividade, inclusive os pertencentes ao eixo Norte, como a cidade de São José de Piranhas, que concentra os sistemas adutores de Coremas / Sabugi e Canal Coremas / Sousa. As obras em São José de Piranhas foram visitadas em dezembro de 2010 pelo então presidente Lula.

Quem denunciou a pausa nos trabalhos foi o deputado estadual Assis Quintans. Segundo ele, desde o último mês de junho, data de sua última visita aos canteiros de obras, não havia nenhum sinal de trabalho, o que apontaria um prejuízo para os moradores da região que contam com a conclusão do projeto para serem assistidos na região. “Aquela área tem 560 metros cúbicos de água por habitante/ ano, onde a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que o mínimo seja 1.500 metros cúbicos. É uma região deficitária que sofre cada vez mais com o atraso dos trabalhos”, disse.

Quintans é um dos parlamentares indicados pela Assembleia Legislativa para acompanhar as obras e mostrou-se pessimista com os resultados dos investimentos que já foram feitos, uma vez que o andamento da obra em vários locais não tem sido positivo. “A obra começou com R$ 4,6 bilhões de previsão orçamentária. Hoje esse número subiu para R$ 8,2 bilhões, sendo gasto mais de R$ 3,2 bilhões até agora, mas com vários pontos que não avançaram, tanto no Eixo Norte como no Leste”, acrescentou.

No estado da Paraíba, o Eixo Leste do projeto permitirá o aumento da garantia da oferta de água para os municípios atendidos pelas adutoras do Congo, Cariri, Boqueirão e Acauã.

De acordo com a assessoria de comunicação do Ministério da Integração Nacional, 40% das obras estão concluídas, e os trechos que estão parados não apresentam preocupação, uma vez que até 2015 serão finalizados 81 quilômetros entre os municípios de Brejo Santo (CE), até o reservatório Engenheiro Ávidos, em Cajazeiras.

Nova vistoria
Para o lote entre as cidades de São José de Piranhas (PB) e Cabrobó (PE), o Ministério apontou que está em fase de conclusão, uma vez que os contratos com as construtoras está em fase de encerramento. Contudo, o Quintans confirmou que até o mês de setembro será formada uma comissão contando, além da classe política, com técnicos do Ministério da Integração e o Tribunal de Contas da União para averiguar os motivos da morosidade nas áreas citadas pelo parlamentar.

“O que nós vimos foi um verdadeiro abandono nesses locais. O que precisamos fazer é a classe política assumir a responsabilidade e fazer pressão para o prosseguimento da obra.

Vamos reunir os representantes da Paraíba no Senado e fazer um relatório, porque o que eu fiz da última vez que visitei os locais mostra que a obra está andando a passos de tartaruga”, destacou Assis.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp