Transtorno já é o segundo em atendimentos no Caps de JP

O diagnóstico de Distúrbio Afetivo Bipolar já ocupa o segundo lugar entre os atendimentos do Centro de Atenção Psicossocial Gutemberg Botelho (Caps), em João Pessoa, referência no acompanhamento de pacientes com transtornos mentais.

Segundo a diretora do Caps, Sandra Lúcia, em dezembro, do total de 448 usuários cadastrados no local, 59 eram por quadro bipolar. No Caps Caminhar, também na capital, os pacientes com a doença chegam a 30 usuários. Em todo o Estado, que soma um total de 68 Caps, o transtorno também representa o segundo diagnóstico, conforme a diretora de um desses Caps da rede, Marileide Pereira.

Conforme o psiquiatra Rivandro Rodrigues, sem o tratamento adequado, o paciente com o Transtorno Afetivo Bipolar continua com o quadro de surto psicótico. Entretanto, com a terapêutica - que é medicamentosa e deve ter auxílio de terapia - a doença é controlada e o paciente pode ter uma vida ativa.

“Eles são tratados com antipsicóticos e estabilizadores de humor que têm a função de acalmar e estabilizar o paciente”, explicou o médico, ao frisar que o tratamento é contínuo.

Conforme a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde (SES), o atendimento para a doença é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), através, principalmente, dos Caps.

Nas unidades, o tratamento inclui terapia individual e em grupo, como também a parte medicamentosa. São feitas, ainda, diversas oficinas, a exemplo da de música.

Na capital, além dos Caps Caminhar e Gutemberg Botelho que atendem usuários adultos com Transtorno Mental, há também o Capsi Cirandar. Esse último recebe a população infantil e adolescente também com transtorno mental.