VIDA URBANA
Tratamento disponível nos postos
Apesar de não disponibilizar as vacinas, serviço público de saúde oferece tratamento do quadro através de consultas e medicações.
Publicado em 03/01/2012 às 6:30
Enquanto a vacina não é fornecida gratuitamente, os governos investem no tratamento da doença. A gerente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde em João Pessoa, Cláudia Medeiros, destaca que o tratamento da catapora está disponível em todos os postos de atenção básica à saúde da capital.
São mais de 180 equipes de profissionais que atuam no Programa Saúde na Família (PSF) preparados para fazer o diagnóstico e prestar a assistência ao doente. “Nas unidades, os pacientes recebem assistência médica, medicamento e acompanhamento. Em casos mais extremos, ainda são encaminhados para os hospitais”, enfatiza.
Uma das unidades que realizam esse trabalho é o PSF Viver Bem, que funciona no bairro de Mandacaru. O setor é responsável pelo atendimento de moradores também do Padre Zé. São mais de dez mil pessoas, segundo a coordenadora Alessandra Santos. Ela conta que o local funciona com quatro equipes de saúde, formada por médicos, assistentes sociais e enfermeiros.
“Oferecemos medicação. Os pacientes diagnosticados com catapora recebem acompanhamento em casa, já que a principal recomendação durante o tratamento é que as pessoas mantenham repouso”, acrescenta.
Foi lá que a agente administrativa Wanessa Ferreira, foi procurar ontem ajuda para a filha, Sabrina, de apenas cinco anos. Com febre e dor de cabeça, a menina foi diagnosticada com catapora e se tornou uma das primeiras pessoas em 2012 a apresentar os sintomas da doença, que parece estar longe de ser erradicada.
“Cheguei aqui e contei à medica que a Sabrina está com febre há dois dias e com manchas pelo corpo. Eu pensei que eram marcas de picada de mosquito, mas a médica disse que era catapora”, declarou Wanessa.
Como tratamento, a médica recomendou repouso . “Vou levá-la para casa. Eu nunca tive catapora e sei que posso ficar doente, mas não me importo. Ficar sem cuidar dela é que não vou”, diz a mãe.
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