VIDA URBANA
Trauma abre sindicância para apurar morte de sargento da PM
Segundo a direção da unidade, não há suspeita de erro médico, mas a investigação foi aberta para dar maior transparência.
Publicado em 04/01/2016 às 14:15
Uma comissão de sindicância foi instituída no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa para apurar as circunstâncias do atendimento prestado ao sargento da Polícia Militar Sandro Pereira da Silva, que morreu na unidade na madrugada do domingo (3). Segundo a direção do Trauma, não há suspeita de erro médico no caso, mas a investigação foi aberta para dar uma maior transparência ao caso.
O sargento Sandro Pereira da Silva foi atingido por estilhaços em uma troca de tiros na noite do sábado (2), quando estava em busca de suspeitos de terem assaltado um ônibus, no acesso ao bairro do Valentina, na capital. Ele foi atingido no rosto e no braço, não tendo perfurações no corpo. Segundo a coordenadoria de comunicação, o sargento deu entrada na unidade hospitalar sem risco de morte, contudo durante a madrugada teve diversas paradas cardiorrespiratórias, morrendo às 3h10.
De acordo com o diretor técnico do Trauma, Edvan Benevides, a comissão de sindicância tem um prazo de 30 dias para ser concluída, mas a ideia é que ela seja terminada o mais rápido possível. Ele negou que exista alguma possibilidade de erro médico no atendimento a Sandro Pereira. “Eu estudei o prontuário e não verifiquei nenhum indício de negligência”, afirmou Benevides.
Ainda segundo o diretor, a sindicância tem como principal objetivo de não deixar dúvidas quanto ao atendimento, pois familiares do policial questionaram os procedimentos realizados no atendimento a Sandro. “Houve uma comoção por parte da população. Familiares questionaram a conduta médica no caso. Então, queremos esclarecer todas as dúvidas a respeito dos procedimentos”, pontuou.
A comissão do Trauma é formada pelos seguintes profissionais: presidente da Comissão, Karin Azevedo Costa (chefe da Assessoria Jurídica do HEETSHL), Edvan Benevides (diretor técnico HEETSHL), Gustavo Patriota (chefe do Serviço de Neurocirurgia), Uilanete Dantas (Coordenadora das UTIs), Antônio Moura (medico cirurgião geral do HEETSHL), que também é capitão médico da PM e legista da Polícia Civil.
O corpo do sargento Sandro Pereira da Silva foi enterrado na manhã desta segunda-feira (4) no cemitério de Bayeux, na Grande João Pessoa.
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