icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Trauma atende 100 vítimas de cobras ou escorpiões por mês

Na maioria dos casos aconteceram ataques de serpentes e escorpiões; vítimas devem acionar o Corpo de Bombeiros.

Publicado em 09/05/2012 às 6:30


A morte do agricultor Antonio Luís Pereira, de 67 anos, na última segunda-feira, depois de sofrer uma picada de cobra jararaca no sábado passado, na zona rural da cidade de Barra de Santana, região do Agreste paraibano, chamou atenção para o perigo dos animais peçonhentos. Ano passado, cerca de 100 pessoas foram atendidas por mês no Hospital Regional de Trauma de Campina Grande vítimas de animais peçonhentos, segundo o Centro de Atendimento Toxicológico (Ceatox) da unidade de saúde.

Segundo a coordenadora do Ceatox, Sayonara Lia Fook, essa média tem se mantido nos primeiros meses de 2012. A exemplo do que aconteceu com o agricultor Antonio Pereira, Sayonara afirmou que a maioria dos casos é de pessoas que foram vítimas de picadas de serpentes. “Ano passado, tivemos cerca de 1.200 atendimentos, o que é uma média alta. Desses, quase 700 foram de pacientes atacados por serpentes, e os outros 500 por escorpiões, já que o primeiro age em área rural e o segundo no meio urbano”, explicou Sayonara.

Caso alguém seja vítima de ataque de alguns desses bichos, o tenente Linaldo Souto, membro do Corpo de Bombeiros de Campina Grande, apontou alguns cuidados que devem ser seguidos, além de orientar a não colocar em prática remédios caseiros e mitos que possibilitam o tratamento da ferida.

Segundo o militar, a vítima do animal peçonhento ou algum familiar, deve entrar em contato com o Corpo de Bombeiros e comunicar a ocorrência para que uma equipe possa capturar o animal e identificá-lo.

“A captura do animal é importante porque o identificamos, o que contribui para sabermos qual o tipo de veneno que está no corpo da vítima. Ao ser atacada, a pessoa deve ficar imóvel, para que o veneno não se espalhe rapidamente no sistema circulatório, além de não aplicar gasolina, querosene e outros tipos de combustíveis que não agem contra os males do veneno”, orientou o tenente.

Outra dica é não cortar a região picada para que uma pessoa possa sugar o veneno. “Essas práticas são só mitos que não facilitam o atendimento médico do paciente”, lembrou Linaldo.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp