VIDA URBANA
Trauma de CG sem tomografia
Equipamento está quebrado desde o dia 26 de fevereiro; pacientes estão sendo direcionados para outrois serviços.
Publicado em 21/03/2013 às 6:00
O tomógrafo do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, Dom Luiz Gonzaga Fernandes, está quebrado há mais de 20 dias. Neste período, uma média de quase mil tomografias deixaram de ser feitas na unidade, e os pacientes estão sendo destinados a outros hospitais públicos e clínicas particulares. A previsão é que o tomógrafo seja consertado em 15 dias.
De acordo com o diretor técnico do Hospital de Trauma, Flawber Cruz, o tomógrafo está quebrado desde de o dia 26 de fevereiro.
Segundo ele, os técnicos da assistência autorizada do equipamento detectaram que o problema está na ampola de raios-X do tomógrafo, que é responsável por emitir feixes de elétrons capazes de gerar múltiplas imagens em vários 'cortes'.
Com a quebra do tomógrafo do Trauma, os pacientes estão sendo encaminhados para o Hospital Pedro I, o Hospital Antônio Targino, e ainda para uma clínica particular da cidade. Como o Hospital de Trauma é referência regional, os internos passam a ter prioridade, por se tratarem de casos de emergência.
O tomógrafo é o mais avançado do Estado e possui 64 canais de corte. Conforme as informações da direção do hospital, a peça que está quebrada custa R$ 300 mil e a previsão é que a mesma chegue nós próximos 15 dias, pois a ampola de 64 canais precisa ser solicitada pela assistência técnica, que fica em São Paulo.
Conforme diretor técnico do hospital, desde que o tomógrafo começou a ser utilizado na unidade, em junho de 2011, todas as revisões são feitas regularmente com checagem do equipamento e atualizações do softwares que emitem as imagens. Segundo Flawber, o uso excessivo do tomógrafo pode ter contribuído com a quebra do tomógrafo. “Todo equipamento que é utilizado, seja ele qual for, está sujeito a apresentar problemas, principalmente quando ele é bastante utilizado. No caso do tomógrafo do Trauma, o indicado pelo fabricante é que sejam feitas em torno de 400 a 500 tomografias por mês, mas devido a grande demanda do hospital, estavam sendo feitas em média 1400 tomografias mensais”, disse.
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