VIDA URBANA
Três da mesma família são executadas em Patos
Os crimes aconteceram no município de Patos, sertão paraibano, na noite deste domingo. A polícia suspeita que os crimes tenham sido por queima de arquivo.
Publicado em 27/09/2011 às 6:30
Três pessoas da mesma família foram mortas em uma emboscada na noite no último domingo, na cidade de Patos, Sertão paraibano. O ex-presidiário Petrônio Pacífico Ferreira da Silva, de 37 anos, foi assassinado a tiros juntamente com o filho dele, o estudante Paulo Firmino da Silva de 15 anos.
A namorada do ex-presidiário, a adolescente Denise Pereira da Silva, de apenas 15 anos, também foi atingida pelos disparos e chegou a ser socorrida, mas morreu ao chegar no hospital. A suspeita da polícia é que o crime tenha sido motivado por queima de arquivo.
De acordo com a Polícia Militar, as três vítimas estavam em uma motocicleta voltando para casa quando foram interceptados numa estrada de terra do bairro de Novo Horizonte, onde a família morava. Os assassinos, ainda não identificados, chegaram atirando e fugiram em seguida. Pai e filho foram atingidos à queima roupa por tiros de pistola e morreram no local, sem chances de defesa. A hipótese de latrocínio foi descartada inicialmente pela polícia, já que a moto usada pelas vítimas, uma Honda POP 100 de cor preta e placa MOI-6007/PB, não foi levada pelos assassinos.
O alvo dos bandidos, de acordo com as investigações, era o ex-presidiário. Ele já havia cumprido pena por assalto e estava sendo investigado pela suposto envolvimento com outros crimes na região. “Ele estava sendo procurado e através dele poderíamos chegar a outros suspeitos, mas não podemos afirmar nenhuma hipótese ainda antes de concluir as investigações”, informou Simone Quirino, delegada de homicídios e repressão a entorpecentes da cidade de Patos.
A delegada não confirmou se a investigação que estava sendo realizada sobre o ex-presidiário tinha relação com o tráfico de drogas. Já o filho e a namorada da vítima foram mortos para não deixar testemunhas do homicídio, como forma de ‘queima de arquivo’.
Os corpos das três vítimas foram encaminhados ao Núcleo de Medicina Legal (Numol) de Patos, onde foram necropsiados e liberados. Familiares das vítimas, bastante abalados com as mortes, preferiram não comentar o assunto.
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