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VIDA URBANA

TRF-3 mantém suspensão da divulgação do Sisu e AGU analisa recurso

Com a decisão, segue impedido de divulgar os resultados sejam divulgados nesta terça.

Publicado em 27/01/2020 às 10:13 | Atualizado em 27/01/2020 às 12:47


                                        
                                            TRF-3 mantém suspensão da divulgação do Sisu e AGU analisa recurso
Sisu libera conculta de vagas - Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

				
					TRF-3 mantém suspensão da divulgação do Sisu e AGU analisa recurso
Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil. Sisu libera conculta de vagas - Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou nesta segunda-feira (27) que vai recorrer da decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) que na noite deste domingo (26) manteve suspensa a divulgação do resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Com a decisão da desembargadora Therezinha Cazerta, segue em vigor a liminar concedida pela Justiça Federal de São Paulo, que impede que os resultados sejam divulgados nesta terça-feira (28), como estava previsto.

Cazerta manteve a suspensão da divulgação sob alegação de que o governo ainda precisa dar um posicionamento “seguro e transparente” sobre a correção do Enem. O prazo para inscrição no Sisu 2020 se encerrou às 23h59 deste domingo (26). O prazo foi alargado devido a problemas nas provas do Enem. Segundo o Ministério da Educação, cerca de 1,5 milhões de estudantes de inscreveram no programa.

Histórico

Na sexta-feira (25), a Justiça Federal de São Paulo havia determinado a suspensão da divulgação dos resultados do Sisu até que o governo federal demonstre a correção das provas apontadas com problemas por estudantes de todo o país . O tribunal deu prazo de cinco dias para o cumprimento da decisão, sob multa diária de R$ 10 mil.

A decisão foi motivada por pedido da Defensoria Pública da União (DPU). Na petição, o órgão cobra que o Ministério da Educação comprove com documentos a realização da revisão dos testes prejudicados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além disso, reivindica a explicação sobre os parâmetros utilizados nesse procedimento.

O erro, argumentou a DPU, teria impactado não apenas esses estudantes, mas o desempenho de todos os participantes, uma vez que notas de corte e a classificação são atribuídas a partir das notas de todos os alunos que realizaram a prova. “Tendo em vista que as notas das provas que foram revisadas podem ter sofrido substancial alteração, é certo que há a potencialidade de gerar algum impacto, ainda que de décimos, nos resultados finais de todos os candidatos, o suficiente para significar o acesso à vaga”, explicou a petição.

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Angélica Nunes

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