VIDA URBANA
Trinta detentos do Roger são beneficiados em Mutirão Carcerário
Mutirão avalia processos de envolvidos em casos de violência doméstica. No total, 52 casos foram analisados desde 20 de novembro.
Publicado em 12/12/2014 às 8:47
Um total de 30 detentos do Presídio do Roger já foram soltos devido ao mutirão carcerário de análise de casos de violência doméstica. Desde o início da ação, no dia 20 de novembro, foram avaliados 52 processos.
As audiências ocorrem no período da manhã e devem apreciar 140 processos até a próxima quarta-feira (17). “É necessária uma iniciativa como esta para reavaliar a situação de cada prisão, verificar se há excessos de prazos e possibilidades de soltura para desafogar o sistema”, disse Lílian Frassineti Cananéa, juíza responsável pelo mutirão.
De acordo com a juiza, a violência doméstica já gerou um acervo de sete mil processos em João Pessoa e responde por cerca de 10% da população carcerária do Roger.
Segundo a magistrada Rita de Cássia, que tem participado do mutirão, há a aplicação de medidas cautelares para os detentos que ganharam o direito de responder o processo em liberdade.
“O agressor fica livre do encarceramento, mas tem que obedecer determinadas medidas, como a proibição de se ausentar do Estado por mais de 15 dias, sem comunicar a Justiça; de frequentar ambientes de diversão, como bares; de se aproximar ou se comunicar com a vítima, ou filho menor, entre outras”, explicou ela.
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