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VIDA URBANA

TRT anula condenação da Arquidiocese da Paraíba por exploração sexual

Igreja tinha sido condenada a pagar uma multa de R$ 12 milhões.

Publicado em 08/11/2019 às 8:31 | Atualizado em 08/11/2019 às 15:36


                                        
                                            TRT anula condenação da Arquidiocese da Paraíba por exploração sexual
RizembergFelipe*

				
					TRT anula condenação da Arquidiocese da Paraíba por exploração sexual
Igreja entrou com recurso contra a decisão de 1ª instância (Foto: arquivo). RizembergFelipe*

A decisão que condenou a Arquiocese da Paraíba a um pagamento de R$ 12 milhões por exploração sexual foi anulada na quinta-feira (7) pelo Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba. Os desembargadores entenderam que não há provas suficientes no processo e anularam a multa. A informação foi divulgada pela TV Cabo Branco.

A condenação contra a Arquidiocese em primeira instância foi divulgada em uma reportagem exclusiva do Fantástico, em janeiro. A ação civil pública foi movida pelo procurador Eduardo Varandas, do Ministério Público do Trabalho (MPT), e dava conta que um grupo de sacerdotes pagava por sexo a flanelinhas e coroinhas. As denúncias de pedofilia e exploração sexual envolvendo integrantes da Igreja Católica na Paraíba, inclusive o arcebispo emérito da Paraíba Dom Aldo Pagotto, tiveram início em 2015, através de reportagem exclusiva do JORNAL DA PARAÍBA.

O processo corre em segredo de Justiça. O julgamento do TRT, na quinta-feira, foi de um recurso movido pela Arquidiocese da Paraíba. A sessão começou no período da tarde e acabou por volta das 20h, com o entendimento de que as provas não eram suficientes e a decisão inicial deveria ser anulada. A Procuradoria do Trabalho disse que vai recorrer contra a decisão da corte.

A Arquidiocese da Paraíba divulgou nota na qual diz que “continua a defender de forma veemente a aplicação do direito e reafirma a confiança na Justiça”. A instituição ressalta também ter a preocupação de preservar a dignidade da pessoas humana, “com atenção especial àquelas mais vulneráveis”.

Relembre o caso

Uma carta escrita por uma frequentadora da igreja foi o principal ponto de embasamento da investigação da Justiça do Trabalho. A autora ouviu comentários estranhos sobre algo que estava acontecendo na Igreja Católica e, a partir daí, fez uma denúncia por carta, para ficar dentro da igreja. Mas, ela acabou sendo externada e tomando outra proporção.

“Eu fiquei incomodada diante de tantas coisas aí eu me incomodei muito por ser católica. Não aguentei mais diante de tanta coisa e eu terminei tendo essa vontade de fazer tudo isso”, disse a mulher, que na reportagem do Fantástico preferiu não se identificar. Ela era amiga de jovens homossexuais e por diversas vezes flagrou conversas deles com padres.

“ O que foi apurado, o que foi denunciado na imprensa, apurado pelo Ministério Público do Trabalho, foi de que havia inserido dentro da sistemática católica um grupo de sacerdotes de forma habitual que pagavam por sexo a flanelinhas, a coroinhas e também a seminaristas”, explicou Varandas na reportagem do Fantástico.“O ato é gravíssimo. São adolescentes que acreditaram naquela instituição a representação de Deus”, ressaltou na época

Todos os sacerdotes citados negam a acusação. Eles foram afastados das paróquias que atuavam por decisão da Arquidiocese da Paraíba.

Imagem

Jhonathan Oliveira

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