VIDA URBANA
Tumulto na Cagepa em Campina Grande
Servidores da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) em Campina Grande acorrentaram a sede da empresa.
Publicado em 07/06/2012 às 8:00
Os servidores da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) em Campina Grande acorrentaram a sede da empresa, que fica no bairro do Tambor, e mais três unidades da companhia na cidade, ontem pela manhã. Eles impediram a passagem dos funcionários, após receberem uma liminar da Justiça do Trabalho determinando que 40% dos trabalhadores voltem às funções sob pena de multa diária no valor de R$ 10 mil.
Os portões da sede da Companhia só foram abertos depois da chegada da Polícia Militar. Além da sede e a depuradora, também foram lacrados o laboratório, no Alto Branco, e o setor de atendimento, no Centro.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas da Paraíba (Stiupb), Wilton Maia, a ação foi necessária. “A direção diz que não estamos realizando os serviços essenciais de abastecimento e tratamento. Estamos cumprindo 100% desse trabalho e a falta de água não é causa da greve”, afirmou, acrescentando que vão entrar com um recurso contra a decisão da Justiça do Trabalho. Além do reajuste salarial de 15%, os funcionários reivindicam que o tíquete alimentação passe de R$ 525,00 para R$ 650,00; além de melhorias na empresa.
A greve começou no último dia 29 e permanece em Campina e mais 100 municípios do interior. Ela já afeta os municípios paraibanos que sofrem com a seca porque que, desde a última terça-feira, os carros-pipas não estão sendo abastecidos em Campina Grande. Ontem, os carros-pipas que levam água para as cidades de Boa Vista, Soledade, Olivedos e Pocinhos ficaram parados.
O diretor administrativo e financeiro da Cagepa, Jorge Gurgel, afirmou que Campina Grande e Patos foram prejudicados com a greve.
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