UFCG para, mas HUAC funciona

Ontem, o primeiro dia de greve dos professores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) contou com adesão de praticamente toda a categoria nos sete campi da instituição.

Foram poucos os professores que se dirigiram até as salas de aula para as suas atividades, enquanto que alguns docentes que desenvolvem suas tarefas no Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC) atenderam normalmente.

Segundo estimativa da coordenação de divisão de registro hospitalar, apesar da greve, estão em funcionamento os serviços de mastologia, endocrinologia e cardiologia, urologia, oftalmologia e as internações. Rosa Nina de Souza, coordenadora do setor, explicou que apenas os pacientes que necessitam dos serviços nas áreas de dermatologia, hematologia, reumatologia e neurologia devem encontrar dificuldades para ter acesso a eles.

“Nós temos cerca de 200 consultas marcadas até o final do mês para as áreas de reumatologia e hematologia. Essas duas áreas deverão ter um prejuízo maior. Já a neurologia, nós iremos buscar transferir os pacientes para outros médicos, já que temos profissionais que estão à disposição do hospital e que não fazem parte do quadro de professores”, disse Rosa Nina, acrescentando que "no nosso quadro são cerca de 15% dos médicos que são professores, por isso há a possibilidade da gente ir distribuindo os atendimentos. Só daqui há alguns dias é que vamos ter condições de avaliar os prejuízos da greve”, afirmou.