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VIDA URBANA

Um mês após operação policial na Asdef, morre presidente da entidade

Francisco Izidoro sofreu uma parada cardiorrespiratória.

Publicado em 20/10/2018 às 12:44 | Atualizado em 20/10/2018 às 17:57


                                        
                                            Um mês após operação policial na Asdef, morre presidente da entidade

Um mês após a deflagração de uma operação policial para investigar a Associação de Deficientes e Familiares (Asdef), sediada em João Pessoa, morreu, na sexta-feira (19), o presidente da entidade, Francisco de Assis Izidoro, de 65 anos. Segundo nota divulgada pela Asdef, ele foi vítima de uma parada cardiorrespiratória.

Francisco Izidoro era advogado e presidiu a Asdef por 15 anos. Na nota de pesar, a diretoria da Asdef se solidariza com a família e agradece o trabalho de Izidoro como presidente. “[Ele] lutou para que os direitos por meio da inclusão e cidadania das pessoas com deficiências no estado da Paraíba, fossem amplamente conquistados e reconhecidos”, diz o texto.

O velório de Izidoro começou vai até as 16h deste sábado (20),na Funerária Rosa de Saron, na Avenida Vasco da Gama, em Jaguaribe. Em seguida , o corpo vai ser levado para São Mamede, cidade natal dele, onde vai ser enterrado no domingo (21).

Operação Belerofonte

A Operação Belerofonte foi desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba (MPPB), em atuação cojunta com a Delegacia Especializada no Combate ao Crime Organizado (Deccor). O foco era reprimir a prática de suposta exploração de pessoas com deficiência pela Asdef, assim como fraudes nos processos de pagamento de órgãos públicos.

A investigação teve início a partir de um relatório do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB). O esforço investigativo identificou que além de burlar os processos de pagamento em vários órgãos públicos, os investigados se apropriavam dos valores devidos as pessoas portadoras de necessidades especiais. Além disso, eles as ameaçavam caso denunciassem o suposto esquema. O prejuízo aos órgãos públicos e as pessoas com deficien ultrapassam a casa dos R$ 3 milhões. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na sede da entidade e nas casas dos investigados.

Asdef nega irregularidades

No dia dia operação, a Asdef divulgou uma nota negando as irregularidades. A diretoria disse que não tinha sido ouvida e que não tinha tido “acesso às razões que levaram a precoce medida cautelar de busca e apreensão” cumprida na sede.

A instituição afirmou que no momento adequado refutaria cada uma das “levianas acusações”. Disse ainda que o bom trato aos usuários sempre foi uma prioridade publicamente reconhecida.

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Jhonathan Oliveira

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