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VIDA URBANA

Uma meta para a educação

Taxa de analfabetismo supera os 7% e mostra que muita coisa ainda precisa ser feita para acabar com a evasão escolar na capital. 

Publicado em 05/08/2012 às 6:00

Na capital paraibana que estão os mais importantes colégios da Paraíba. Um deles (primeira instituição educacional) é o Lyceu Paraibano, criado no ano de 1836. O colégio é o mais tradicional do Estado e era lá que os filhos dos ricos que moravam na capital concluíam os estudos sem a necessidade de sair para outros estados do Nordeste. Teve alunos memoráveis como o poeta Augusto dos Anjos e o economista Celso Furtado.

Inicialmente, o prédio do Lyceu ficava onde hoje é o Tribunal de Justiça da Paraíba, na Praça João Pessoa. Só no ano de 1937 é que foi construído o prédio atual, na avenida Getúlio Vargas, no governo de Argemiro de Figueiredo. Era o único estabelecimento com cursos científicos (atual ensino médio) e clássicos. Estudar no Lyceu Paraibano foi, por muitas décadas, motivo de orgulho para estudantes e pais.

Outras unidades de ensino foram criadas na capital em meados do século XX, fruto da urbanização da cidade, a exemplo da Academia de Comércio da Paraíba e o Colégio de Nossa Senhora das Neves. Instituições particulares ligadas à ordem religiosa também se instalaram em João Pessoa, como o Pio X e Lourdinas, colégios considerados tradicionais na cidade. O aumento da renda do pessoense reflete no crescimento do número de escolas particulares.

O município de João Pessoa também abriga o campus I da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), o Instituto Federal de Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) e pelo menos seis faculdades particulares. Apesar da expansão dos centros universitários para outros municípios, muitos estudantes ainda preferem estudar na capital paraibana.

Segundo o IBGE, a taxa de analfabetismo em João Pessoa é de 7,6% em relação ao total de habitantes (723.515). Os dados referentes ao ano de 2010 mostram ainda que 55.814 pessoas residentes na capital nunca frequentaram escola ou creche. Na capital paraibana, 247.309 pessoas não têm instrução ou têm apenas o ensino fundamental incompleto. O número de matrículas nas escolas públicas de João Pessoa sofreu uma redução de 3,7% de 2010 para 2011, o que representa uma perda de 4,6 mil estudantes (passou de 125.489 para 120.819).

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Jornal da Paraíba

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