Unidade móvel pode ser alternativa

Em Campina Grande, onde existem 121 escolas municipais, ainda são 25 unidades de ensino que não possuem biblioteca, segundo a subsecretária de Educação, Kátia Passos. Ela explicou que com a reforma em todas as escolas da cidade, a expectativa é que bibliotecas sejam construídas em 100% das unidades disponíveis. “Nós temos biblioteca em cerca de 80% das nossas escolas. Onde não existe espaço físico adequado, a escola conta com uma biblioteca móvel com várias coleções de livros para as atividades dos estudantes”, contou.

Uma dessas escolas municipais de Campina Grande que não dispõe de biblioteca é a Amaro da Costa Barros, localizada no bairro de Santa Rosa e que atende crianças do pré-escolar até o 5° ano. Quando os professores preparam alguma atividade de leitura, a alternativa é recorrer à biblioteca móvel para que os estudantes criem o hábito de ler logo cedo. De acordo com a gestora da escola, Maria Ronaide da Silva Nóbrega, o local dispõe de um espaço para que possa ser montada a biblioteca, mas até o momento não foi feito nada.

"A escola agradece pela biblioteca móvel que ganhou, já que ela é muito útil. Mas isso não tira a necessidade de haver a biblioteca em um espaço que eles possam pegar o livro e ler, além de se criar o hábito de visitar o local e se tornar um leitor assíduo", disse a professora. Ela acrescentou que até o momento não houve a iniciativa da gestão em construir o espaço na escola.