VIDA URBANA
Universidades continuam paradas
Na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) os rumos do movimento devem ser definidos nos próximos dias.
Publicado em 21/08/2012 às 8:00
Enquanto alguns professores de Instituições de Ensino Superior (IES) do Brasil decidiram encerrar a greve na última sexta-feira, docentes da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), em reunião realizada ontem, decidiram manter a greve. Na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) os rumos do movimento devem ser definidos nos próximos dias. Acompanhando a decisão do Sindicato Nacional da categoria, as atividades continuarão paralisadas nas duas unidades de ensino, o que faz com que mais de 42 mil alunos permaneçam sem aula.
Ontem, os servidores e professores do Instituto Federal de Educação da Paraíba (IFPB) também se reuniram para deliberar sobre o movimento grevista. As categorias decidiram não deliberar sobre a greve. “A discussão sobre a saída de greve só deverá ser feita sob orientação do debate nacional”, ponderou o movimento, na ata do encontro.
De acordo com a Associação dos Docentes da UFCG (Adufcg) os reajustes previstos pelo governo federal atingem a categoria de modo desigual, prejudicando muitos docentes e aprofundando as distorções para a maioria dos professores. “A greve continua com o respaldo das assembleias pelo fato incontestável de que a categoria rejeita a proposta de carreira apresentada pelo governo federal”, argumentou Gonzalo Rojas, presidente da Adufcg.
Já a Adufpb (que representa os professores da UFPB) apontou que irá realizar amanhã uma assembleia informativa e que irá aguardar novo posicionamento do Sindicato Nacional.
Já os servidores da UFPB irão realizar uma assembleia hoje para decidir se o movimento paredista será encerrado ou não. (Givaldo Cavalcanti)
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