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VIDA URBANA

Utilização frequente é facilmente comprovada

Ginecologista diz que o uso rotineiro da pílula do dia seguinte pode ser comprovada no consultório e alerta para o perigo desta prática.

Publicado em 11/12/2011 às 6:30


De acordo com a ginecologista Giane Sarmento, o uso rotineiro do medicamento pode ser comprovado pelos relatos no consultório. “Infelizmente, muitas mulheres estão usando o remédio como método rotineiro”, disse. Ela ressaltou que o mecanismo da pílula é retardar ou impedir a ovulação. “É preciso lembrar que quanto mais a mulher faz uso da pílula, menor será sua eficácia”, alertou a ginecologista.

Com o uso da pílula de emergência, as chances de evitar a gravidez, caso a ingestão acontece até 24 horas após o ato sexual desprotegido, são de 90%. Se a ingestão ocorrer após 24 horas, a proteção cai para 60%. Percentuais bem diferentes do anticoncepcional rotineiro, cuja eficácia é de 99,9%.

A ginecologista disse ainda que, dentre os efeitos colaterais mais comuns provocados pelo uso da pílula de emergência, estão a alteração no fluxo menstrual (o dia da chegada pode se tornar uma incógnita), náuseas e vômitos. “Não é obrigado atrasar, a menstruação pode vir antes ou depois, mas também pode vir no dia correto”, afirmou. Giane lembrou que, se ocorrer vômito até duas horas após a ingestão da pílula, é preciso repetir a dose.

Segundo ela, a maioria das mulheres que recorrem à contracepção de emergência, a utiliza por displicência, esquecimento de usar preservativo. “Ou até mesmo porque não querem usar o anticoncepcional oral, por medo de não seguir os horários”, frisou. O medo de engordar com o anticoncepcional também levam mulheres a recorrerem à pílula, mesmo algumas sabendo que essa não é a alternativa mais segura de evitar uma gravidez indesejada.

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Jornal da Paraíba

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