Vaqueiro é acusado de estuprar e matar jovem

A Polícia Civil prendeu, na noite da última quarta-feira, um homem acusado de estuprar e matar a jovem Ana Alice Macêdo Valentin, de 16 anos. Estudante desapareceu no município de Queimadas, no Agreste paraibano, no dia 19 de setembro deste ano, quando voltava da escola para casa.

A Polícia Civil confirmou envolvimento do acusado em outros dois crimes e suspeita que existem mais vítimas. A prisão do vaqueiro Leônio Barbosa de Arruda, de 22 anos, ocorreu por volta das 20h da última quarta-feira no município de Caturité, no Cariri paraibano.

A Polícia Civil informou que além do crime contra Alice, o vaqueiro também é acusado de ter cometido pelo menos mais dois crimes. O primeiro registrado em fevereiro deste ano, quando no município de Caturité, ele chegou a estuprar uma jovem de 18 anos. O último caso em que a polícia aponta ele como acusado aconteceu no dia 31 de outubro no município de Boqueirão contra uma mulher de 40 anos que foi abordada pelo acusado, mas não chegou a ser violentada sexualmente. Nesses dois casos, as vítimas conseguiram sair com vida e procuraram a polícia.

Além da prisão do acusado, a polícia localizou o corpo de Alice enterrado na fazenda onde Leônio trabalhava e morava com a esposa e um filho. Foi no sítio Serrote Branco, no município de Caturité, onde o estupro teria ocorrido e também onde o corpo da jovem estava enterrado.

Uma coletiva de imprensa foi realizada ontem na Central de Polícia de Campina Grande, onde os delegados que investigaram o caso falaram sobre todo o processo de investigação e apresentaram o acusado.

O delegado geral adjunto da Polícia Civil, André Rabelo, destacou que o trabalho da polícia exigiu até a realização de diligências em outros estados, já que não havia nenhuma testemunha sobre o caso. “Diligências foram feitas em outros estados como Pernambuco e Rio de Janeiro, já que parentes das vítimas moram nesses estados”, relatou André.

André disse que o acusado confessou os três crimes e que pode ser considerado um maníaco sexual. “Ele confessou tudo de forma muito fria e podemos considerar ele um doente, um maníaco sexual”, contou.

O delegado regional Marcos Paulo, da Polícia Civil, disse que após a jovem ter sido estuprada e morta, o acusado enterrou o corpo da vítima no dia seguinte. “Ele estuprou e após matar a jovem, ele esperou até o dia seguinte para enterrar a vítima, inclusive com a bolsa da escola. Mas o celular dela, ele retirou e guardou em casa”, falou. A polícia tinha solicitado a quebra do sigilo telefônico.