VIDA URBANA
Vara Civil de Sapé decreta ilegalidade da greve de professores
Juiz da 1ª Vara Civil de Sapé, Wladimir Alcibiades , decreta ilegalidade na greve dos servidores da Educação de Sapé e determina que os professores retornem ao trabalho até esta quinta-feira (9)
Publicado em 08/07/2009 às 10:02
Da Redação
O juiz da 1ª Vara Civil de Sapé, Wladimir Alcibiades Marinho Cunha, decretou a ilegalidade da greve dos servidores da Educação de Sapé e determinou que os professores retornem ao trabalho até esta quinta-feira (9), sob pena de pagar multa diária no valor de R$ 3 mil caso a ordem não seja cumprida. Os professores começaram o movimento grevista no dia 15 de junho, deixando mais de sete mil alunos sem aulas.
A prefeitura do município chegou a oferecer uma proposta de reajuste salarial de 48,5%, antes de acionar a justiça exigindo o retorno dos professores às suas atividades. Os professores, no entanto, rejeitaram a proposta.
Apesar da decisão judicial, a categoria receberá o reajuste conforme a última negociação entre as partes. O aumento ficará da seguinte maneira: 13% baseado no vencimento de abril, para os meses de maio, junho e julho; 15% baseado no vencimento de abril, para os meses de agosto a dezembro; e 27% baseado no vencimento de dezembro a partir de janeiro de 2010. Será, em sete meses, um reajuste real de 48,5%.
O prefeito do município, João da Utilar, se mostrou indignado com a insatisfação dos professores, pois, para ele, a greve é um instrumento de negociação extrema e só deve ser utilizado quando não há diálogo. Ele ainda disse que procurou atender a todas as reivindicações da categoria.
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