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VIDA URBANA

Vazamentos e 'gatos' fazem Paraíba perder 38% da água, aponta Trata Brasil

Estudo também destaca Campina Grande com melhor índice contra perdas.

Publicado em 05/06/2019 às 15:34 | Atualizado em 06/06/2019 às 14:10


                                        
                                            Vazamentos e 'gatos' fazem Paraíba perder 38% da água, aponta Trata Brasil
Foto: divulgação

				
					Vazamentos e 'gatos' fazem Paraíba perder 38% da água, aponta Trata Brasil
Vazamentos d'água é uma das causas apontadas pelo estudo para perdas na Paraíba. Foto: divulgação. Foto: divulgação

A Paraíba perde 38% da água que produz com problemas de vazamentos, ligações clandestinas e falhas de leitura de hidrômetro, segundo estudo do Instituto Trata Brasil, divulgado nesta quarta-feira (5). Na prática, isto significa que, a cada 100 litros de água captada, tratada e pronta para ser distribuída, 38 litros ficam pelo caminho. O índice de perdas chega a 239 l/dia/lig (litro/ligação/dia).

Ele aponta que o percentual da Paraíba está na média nacional de perda de água potável que é de 38,29%. Isso representa uma perda de 6,5 bilhões de m³ de água, o equivalente a mais de 7 mil piscinas olímpicas por dia. Analisando apenas as perdas físicas do sistema, ou seja, a água que não chegou à casa das pessoas por conta de vazamentos, o volume desperdiçado seria suficiente para abastecer 30% da população brasileira por um ano.

Campina Grande

Além disso foram levantadas as informações dos 100 maiores municípios brasileiros em termos de população de 2017. Na pesquisa foram analisadas as cidades paraibanas de João Pessoa e Campina Grande. Esta segunda obteve destaque no ranking dos melhores resultados do índice de perdas de faturamento, ficando com 8,13 negativos, atrás apenas do município de Serra, no Espirito Santo, com 9,26 negativos. Campina Grande também ficou em 10º no que se refere a perdas na distribuição (23,49%)..

O levantamento também apontou distorções como perdas de faturamento negativas em Campina Grande. "Apesar de possível no caso do faturamento, não é comum que os operadores apresentem indicadores de perdas negativos. O município obteve volume faturado de água 2,72% acima do volume produzido e importado", destaca o estudo.

Segundo a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba(Cagepa), pelo quinto ano a Paraíba se mantém no topo do ranking das empresas de saneamento do Nordeste que menos desperdiçam água. "O estado vem apresentando, historicamente, uma queda no índice de perdas na distribuição de água: o Estado registrava 48% em 2011; ou seja, já reduziu 10 pontos percentuais, até o último estudo divulgado".

Pesquisa

O estudo do Trata Brasil utiliza os dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), que é, atualmente, a base de dados mais completa sobre o setor no Brasil, referentes ao ano de 2017. A base de dados reúne informações de prestadores estaduais, regionais e municipais de serviços de acesso à água, coleta e tratamento de esgoto, além de resíduos sólidos.

Otimismo

De acordo com o presidente da Cagepa, Marcus Vinícius Fernandes Neves, a perspectiva é que esses dados devem ser otimizados nos próximos levantamentos, tendo em vista que o estudo analisa dados de 2017 e, de lá para cá, várias ações foram implementadas. “Estamos focados no combate a perdas e modernização dos processos, automatizando os sistemas e priorizando a agilidade no tempo de retirada de vazamentos. Também intensificamos a fiscalização de águas cortadas e desvios fraudulentos. Todas essas ações, somadas às obras já entregues e as que estão em andamento, certamente, irão minimizar ainda mais as perdas e elevar a eficiência da Cagepa junto à população”, afirmou.

Plano estratégico

A estratégia da administração da Cagepa é gerida a partir de um plano de ação a médio e longo prazo. Marcus Vinícius ressalta que a prioridade no plano estratégico de 2019 é justamente a redução de perdas na distribuição e no faturamento de água. “Definimos, para esse período, alguns objetivos e estratégias que envolvem: redução de desperdício de água e energia mediante a automação dos sistemas, elevação do nível de satisfação dos clientes e a melhoria da gestão de bens, serviços e do nosso capital humano também. Até 2022, nossa meta é atingir menos de 30% de perdas na distribuição de água, posicionando a Paraíba entre os menores índices do Brasil”, pontuou.

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Angélica Nunes

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