VIDA URBANA
Veículos estão sendo apedrejados na BR-230
No domingo (27), foram registradas três ocorrências durante a noite de pedras atiradas contra veículos e que resultaram em ferimento dos passageiros.
Publicado em 31/01/2013 às 6:00
A atenção dos motoristas que trafegam pela BR-230, no trecho entre Campina Grande e João Pessoa, não está restrito apenas às regras do Código Brasileiro de Trânsito (CBT). Somente no último domingo, foram registradas três ocorrências no período da noite de pedras que foram atiradas contra veículos e que resultaram em ferimento dos passageiros. Esta ação foi classificada como vandalismo pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), que alertou os condutores a prestarem queixa imediatamente no posto mais próximo da PRF.
Foi o que fizeram Diego Poshar, 28 anos, que viajava com a noiva no sentido João Pessoa/Campina Grande e teve seu carro atingido por duas pedras por volta das 21h, perto da cidade de Riachão do Bacamarte; e Adeilda Pires, que estava acompanhada da filha e foram surpreendidas com uma pedra atirada a poucos quilômetros do posto da PRF de Café do Vento quando também retornavam à Rainha da Borborema. Uma terceira ocorrência também foi registrada pela Central de Informações 191 da polícia novamente no Riachão, mas em sentido contrário.
Dos dois atentados, o mais grave foi o que atingiu o veículo de Adeilda Pires. Segundo ela contou, sua filha, Mariana Pires, 29 anos, estava sentada no banco de trás do carro, com o vidro aberto no momento em que uma pedra foi atirada e acabou atingindo a parte superior do banco onde ela estava. A mãe da vítima explicou que o objeto bateu e quebrou o suporte do cinto de segurança e depois atingiu os lábios da filha, que foram cortados na hora.
“O rosto dela ficou todo machucado, ela cortou os lábios e pequenos pedaços acabaram machucando os olhos dela. Na hora foi um susto muito grande. Nós a levamos para o hospital em Campina Grande para ela ser medicada e será preciso fazer uma cirurgia de reparação. Ela ficou muito abalada pelo risco que correu”, contou.
Já Diego Poshar pensou que eram tiros que estavam sendo disparados contra o carro na hora do choque das duas pedras em seu veículo. Segundo ele, o choque foi simultâneo e com pedras do tamanho de bolas de gude. “Uma bateu no vidro do banco do passageiro, onde minha noiva estava, mas não chegou a entrar no carro. Agora a que bateu no vidro traseiro, rompeu a película fumê, e se viesse alguém poderia ter se ferido. Na hora eu achei que fosse tiro, mas encontramos uma das pedras dentro do carro”, disse.
O inspetor da PRF, Lucas Lucena, afirmou que essas ocorrências praticamente haviam deixado de ser registradas. Contudo, afirmou que após essas denúncias a Polícia Rodoviária ficará em alerta. Ele ainda acrescentou que se outras pessoas forem vítimas desses vândalos, entrem em contato imediatamente com a PRF para que as providências sejam tomadas. “A primeira atitude que deve ser feita é ligar para o 191, que nossa Central de Informações dará suporte às vítimas. Esses casos se configuram como vandalismo e não como uma nova modalidade de assalto. Contudo, ficaremos mais atentos”, prometeu o inspetor.
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