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VIDA URBANA

Vigilância apreende 250kg de peixes impróprios para o consumo em CG

Peixes apresentavam deterioração, presença de larvas de inseto e mau cheiro.

Publicado em 29/03/2010 às 14:11

Da assessoria da Gevisa

A Gerência de Vigilância Sanitária (Gevisa) da Prefeitura de Campina Grande apreendeu, na manhã desta segunda-feira (29), 250 kg de peixes impróprios para o consumo. De acordo com a inspetora técnica da Gevisa, a bióloga Patrícia Bandeira, o produto foi encontrado em apenas um estabelecimento na Feira Central e apresentava deterioração, presença de larvas de inseto e mau cheiro. A Ação Páscoa 2010 será realizada durante toda esta semana em mercados, supermercados e feiras livres, visando garantir a qualidade dos pescados consumidos pela população de Campina Grande neste período do ano.

Na manhã desta segunda-feira, seis locais foram inspecionados pelos profissionais da Gevisa no Centro e bairros do Alto Branco, Jardim Tavares e Conceição. Os inspetores estarão retornando à Feira Central no horário da tarde para dar continuidade à inspeção. Na terça-feira, a Ação Páscoa prossegue em estabelecimentos comerciais localizados nos bairros do Catolé, José Pinheiro. Santo Antônio, Nova Brasília e Mirante

Além da ação realizada pela Gevisa, o consumidor também deve ficar atento, desde o momento da compra, até o preparo dos alimentos, informou a gerente da Vigilância Sanitária, Marisa Agra. Denúncias, reclamações ou outras informações podem ser obtidas pela população através dos telefones: 3310-6222 ou 3310-6178.

DICAS – Os peixes devem apresentar escamas bem aderidas e brilhantes, olhos salientes e brilhantes, guelras de cor vermelha e brilhantes, carne firme, elástica, resistente à pressão dos dedos e cheiro característico. Na hora de comprar o pescado, a preferência deve ser para o produto fresco, que facilita a verificação da cor, odor e sabor, pois o congelamento mascara as características do peixe, principalmente se ele estiver estragado.

Camarões e lagostas devem estar com a carapaça brilhante, úmida e firme, os olhos vivos e bem destacados; a carne, a cauda e as pernas firmes, a cor característica de cada espécie e cheiro característico. A cabeça do camarão deve estar aderida ao corpo, do contrário, a carne está em início de putrefação.

O bacalhau, um dos produtos mais consumidos durante a Semana Santa, não pode apresentar cor avermelhada, que indica deterioração do produto, nem manchas acinzentadas ou esverdeadas, que sugerem a presença de fungos, que tornam o produto impróprio para consumo; e muito menos larvas, que significam contaminação por dejetos ou ovos de moscas.

Se o bacalhau parecer úmido, pode ser que tenha passado por ressalga, um artifício que faz o produto parecer fresco. Essa prática também aumenta o peso do peixe, o que caracteriza uma fraude contra o consumidor.

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Jornal da Paraíba

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