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VIDA URBANA

Vinte e três municípios da PB estão em risco de epidemia de dengue, zika e chikungunya

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) emitiu alerta nesta quarta-feira (23).

Publicado em 23/05/2018 às 13:40 | Atualizado em 23/05/2018 às 19:01


                                        
                                            Vinte e três municípios da PB estão em risco de epidemia de dengue, zika e chikungunya
Aedes Aegypti

				
					Vinte e três municípios da PB estão em risco de epidemia de dengue, zika e chikungunya
Aedes Aegypti

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) emitiu nesta quarta-feira (23) um alerta aos municípios paraibanos sobre risco de epidemia das arboviroses, a exemplo da dengue, zika e chikungunya. De acordo com monitoramento da SES, até o dia 19 de maio 3.102 casos foram notificados em 23 municípios com alta incidência de mortes e casos graves.

Durante o ano de 2018, dez óbitos foram notificados à Secretaria. Três deles foram confirmados como arboviroses, sendo dois em Campina Grande e um em Pedras de Fogo. Os outros sete seguem em investigação nos municípios de Aparecida, Araruna, Coremas, Juazeirinho, Pedras de Fogo, Queimadas e Rio Tinto.

De acordo com boletim divulgado pela SES, o município de Coremas é o que possui maior número de casos notificados, registrando 736, seguido por Sousa, com 391 casos e Juazeirinho com 353 casos. Em Queimadas, foram notificados 193; em Sossego, 182; Aparecida, 156; Natuba, 152; Cabaceiras, 135; Campina Grande, 134; Bonito de Santa Fé, 112; São Francisco, 86; Lastro e Baraúna, cada um com 85 casos; Boqueirão, 80; Santa Inês, 63; Caturité, 51; Assunção, 47; Marizópolis, 27; Santa Cecília, 20; Fagundes, seis; Pedras de Fogo e Araruna, três, cada um e Rio Tinto, dois casos.

Ações de Controle

Segundo a secretária de Estado da Saúde, Cláudia Veras, é importante intensificar as ações para não acontecer em 2018 o surto epidemiológico que a Paraíba viveu em 2015 e 2016.

A SES pretende intensificar as ações de controle do mosquito, orientando que limpem os espaços públicos (mercados, praças, terrenos baldios), e sensibilizem a população para que façam a limpeza nas suas casas. Noventa por cento dos criadouros estão nos domicílios e no entorno.

“Empreender ações efetivas para a redução dos índices de infestação predial, deve se tornar, de fato, uma preocupação constante, diária e intensa, para os gestores municipais. É de extrema importância que os municípios realizem esse levantamento a fim de se conhecer a realidade sobre a infestação do Aedes aegypti, para em seguida, promover as medidas de controle”, explicou a gerente executiva de Vigilância em Saúde, da SES, Renata Nóbrega.

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Joana Rosa

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