icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Violência gera problemas psicológicos na PB

Cada vez é mais comum encontrar pessoas com problemas psicológicos provocados por assaltos, sequestros e outros crimes.

Publicado em 22/04/2012 às 13:00

O trauma de viver uma situação de enclausuramento, sob constante ameaça de bandidos, pode provocar profundas sequelas psicológicas na vítima e fazer surgir sintomas patológicos, como o 'estresse pós-traumático', que chegam a impossibilitar a vida social de pessoas que passam por um grande abalo psicológico. O crescimento da violência e a falta de segurança pública pode levar uma pessoa a passar por um abalo que pode ser sofrido em um assalto à mão armada, um estupro, ou até em casos de sequestros – que vêm se tornando mais comuns no Estado desde o início do ano.

Não há uma contabilidade de ocorrências do tipo já investigadas pela Polícia Civil, mas já foram registrados pelo menos nove sequestros na Paraíba, apenas nos quatro primeiros meses de 2011. Especialistas afirmam que o trauma causado às vítimas pode causar o isolamento e o medo, dificultando ou impossibilitando sua vida social. Os sintomas podem demorar até anos para surgir.

O crime de sequestro que teve maior repercussão no Estado ocorreu no início de março, em Campina Grande, quando mãe e filho chegavam na entrada de sua própria residência e foram abordados por homens armados, que levaram o adolescente de 15 anos e pediram R$ 250 mil como pagamento pelo resgate do jovem.

A vítima foi libertada cerca de 24h depois, após intenso trabalho policial em campana próximo ao cativeiro onde ele era mantido, na Alça Sudoeste da cidade. De acordo com a delegacia de Roubos e Furtos, responsável pela investigação e resgate do adolescente, o melhor a fazer nestes casos é pedir o apoio policial. A família tenta retornar à normalidade desde então, mantendo os mesmos hábitos anteriores às 24 horas de pânico que foi submetida.

“Estamos nos recuperando da melhor forma possível. Tomamos mais cuidado uns com os outros da família. As rotinas de trabalho e estudos estão sendo seguidas da mesma maneira e ainda moramos no mesmo local, apesar de sermos conscientes que o fator segurança poderia melhorado. A assistência da polícia naquele momento foi essencial e impressionante”, disse uma das irmãs da vítima, a professora Maria Cecília Honorato, 26 anos. Nenhum resgate foi pago.

No município de Riacho de Santo Antônio, o vereador Iremar Lino Costa foi vítima de sequestro relâmpago, no último dia 21 de março.

Ele passou mais de uma hora em poder de oito bandidos, que o ameaçaram de morte. “Eles ameaçaram até me queimar vivo.

Pensei que ia morrer. Depois começaram a me acalmar dizendo que bastava minha família pagar o resgate”, disse o político, preferindo não informar o valor pago.

Já na região metropolitana de João Pessoa, dois casos terminaram de forma trágica com a morte de Bianca Batista Gouveia e do funcionário público Bruno Ernesto. O servidor foi sequestrado e assassinado quando chegava à sua residência, no bairro dos Bancários, no mês de fevereiro. A mulher foi sequestrada quando chegava em casa, na cidade de Santa Rita, no mês de março. Ambos foram mortos a tiros pelos sequestradores.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp