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VIDA URBANA

Violência na PB é preocupante

Secretário de Segurança e governador falaram sobre os altos índices de violência durante a inauguração da nova sede da Acadepol.

Publicado em 20/08/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 16:10

Durante a solenidade de entrega da nova sede da Academia de Polícia Civil da Paraíba (Acadepol), o secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Estado, Cláudio Lima, admitiu que os índices de violência registrados na Paraíba são preocupantes, apesar da queda de pouco mais de 1% nas taxas de homicídios, registrada em 2012.

Na oportunidade o secretário adiantou que três projetos para reforçar a segurança, entre os quais o monitoramento eletrônico, estão em desenvolvimento e devem ser iniciados até o final do ano.

Os casos de homicídios mais que triplicaram na Paraíba, considerando o período de 2001 até 2011, segundo dados do Mapa da Violência 2013, divulgado pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebela), em julho deste ano.

Conforme o relatório, o Estado é o segundo no Brasil no crescimento de assassinatos (230,4%) e tem a terceira maior taxa de homicídios no país (42,7%), em relação ao último ano da pesquisa e o universo de 100 mil habitantes.

O secretário Cláudio Lima adiantou que ainda falta muito a ser feito para melhorar as condições de segurança no Estado. “Uma criminalidade que crescia mais de 20% a cada ano, a gente conseguiu reduzir a 1% em um ano. Nós reduzimos pouco e não escondemos isso. Sabemos que falta muito a ser feito, por essa razão devemos buscar integração e fazer com que a polícia trabalhe com a inteligência”, disse.

Para o governador Ricardo Coutinho, o crescimento da violência na Paraíba ocorreu devido à repressão na criminalidade na região Sudeste e admitiu que o efetivo da Polícia Civil existente é pequeno. “Já se foi a época em que a Segurança agia para apartar brigas na rua, infelizmente. Aquilo que foi concebido e se estabeleceu no Sudeste, subiu para o Nordeste. Todas as ações começaram a migrar para o Nordeste em função da repressão que ocorreu no Sudeste.

Nós tivemos e estamos tendo que enfrentar isso. É por isso que o crescimento da violência foi muito forte. De 2008, 2009, 2010, tivemos um crescimento acima de 20% de crimes contra a vida. Não se combate isso com um passe de mágica, como uma lei ou um decreto. Não se pode ter uma Polícia Civil com 1.800 (entre homens e mulheres). É pouca gente”, explicou o governador.

Ainda segundo Ricardo Coutinho, o combate à violência no Estado tem sido feito com melhoria nos recursos humanos e aquisição de novos equipamentos e armamentos. Já Cláudio Lima defendeu também o trabalho integrado entre as Polícias Civil e Militar e ainda com o poder judiciário.

PROJETOS DE MONITORAMENTO ELETRÔNICO

Ainda durante a entrega da nova Acadepol, o secretário de Segurança informou que pelo menos três projetos voltados para a área de monitoramento eletrônico estão em fase de desenvolvimento. As primeiras áreas que devem receber este tipo de ação serão os bairros do Centro e Mangabeira, em João Pessoa.

De acordo com Cláudio Lima serão investidos mais R$5 milhões na implantação do sistema de câmeras de vigilância. “Temos três projetos, um desses é instalar câmeras em João Pessoa e está sendo licitado. O outro, que será em parceria com o município, será para o monitoramento do Centro e de Mangabeira. Esses projetos ainda não saíram do papel, mas esperamos que até o final desse ano comece alguma coisa”, completa.

O reforço na vigilância eletrônica também será feito nos presídios do Estado. Segundo o secretário de Administração Penitenciária, Wallber Virgolino, equipamentos para inibir a entrada de aparelhos celulares nas unidades prisionais, por parte dos detentos, estão sendo adquiridos e também detectores de metais, para coibir outros objetos ilícitos.

“Fortalecemos a fiscalização e estamos adquirindo novos equipamentos de monitoramento eletrônico e tecnológico para quebrar a entrada de telefones. Já conseguimos diminuir em 80%, tanto que agora as ordens dos presos estão partindo por meio de recados das mulheres dos apenados e visitantes.

Estamos estruturando o sistema penitenciário ainda mais para dissipar de vez esse problema que ocorre dentro das unidades prisionais”, frisou o secretário.

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Jornal da Paraíba

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