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VIDA URBANA

Vírus pode demorar a se manifestar

Vírus pode se manifestar de diferentes formas no organismo e detecção da Aids pode ser tardia em alguns casos.

Publicado em 21/12/2012 às 6:00

O aposentado Sebastião (nome fictício) de 63 anos faz parte dessas estatísticas. Há um ano, ele descobriu ser portador do vírus HIV após apresentar sinais de uma pneumonia. Como ocorre com a maioria dos pacientes, a Aids demorou a ser diagnosticada em Sebastião.

Apesar de ficar internado em um hospital especializado em problemas respiratórios, os sintomas do vírus HIV, inicialmente, foram confundidos com os problemas respiratórios. Só após a situação se agravar é que o diagnóstico correto chegou.“Eu fui levado às pressas para o hospital e fiquei internado durante 48 dias. Cheguei a pesar 30 quilos”, lembra.

A médica infectologista Joana D'arc da Silveira Frade explica que a demora no diagnóstico ocorre, porque o vírus da Aids se comporta de forma diferente em cada organismo. Ele pode demorar anos para se manifestar e a pessoa, mesmo portadora, não apresentar nenhum sintoma, como também pode ficar doente em poucos dias.

Tudo vai depender do sistema imunológico de cada um. “A Aids também costuma ser confundida com outros tipos de doenças, por causa dos sintomas que aparecem, que são os das chamadas doenças oportunistas. Por isso, a pessoa só fica sabendo que tem Aids algum tempo depois, quando surgem os sintomas das doenças oportunistas”, completa.

Quando se manifesta, o HIV costumar causar os seguintes problemas: diarréia, perda de peso sem motivo aparente, sudorese, queda de cabelo, manchas na pele, vômitos e falta de apetite. A doença derruba as defesas naturais do doente e abre as portas para outras enfermidades. Tuberculose e pneumonia são as mais comuns. A Aids não mata. O que mata é a doença oportunista.

Por isso, o paciente precisa buscar assistência médica antes mesmo de apresentar algum desses sintomas.

“Quanto mais precoce for feito o diagnóstico, mais chances de êxito terá o tratamento. Por isso, quando uma pessoa se expõe aos fatores de risco, seja mantendo relação sexual sem camisinha ou compartilhando uma seringa de sangue, precisa fazer o teste da Aids. Com tratamento, é possível viver com Aids durante muito tempo. Tenho pacientes que já tratam a doença há mais de 15 anos”, afirma a especialista.

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Jornal da Paraíba

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